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Delegacia-Geral assegura que serviços essenciais serão mantidos nas delegacias

Tendo em vista o movimento grevista deflagrado ontem(27) pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Roraima, Sindpol, o Delegado-Geral de Polícia, Eduardo Henrique Batista, informou que 30% do efetivo estarão trabalhando nas delegacias e assegurou que os serviços essenciais serão mantidos para que o cidadão não venha a ser prejudicado.


Tendo em vista o movimento grevista deflagrado ontem(27) pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Roraima, Sindpol, o Delegado-Geral de Polícia, Eduardo Henrique Batista, informou que 30% do efetivo estarão trabalhando nas delegacias e assegurou que os serviços essenciais serão mantidos para que o cidadão não venha a ser prejudicado.

Ontem, uma comissão do Sindpol reuniu-se com a equipe do Governo para tratar da proposta para atender a reivindicação da categoria. Estiveram presentes na reunião o Secretário de Segurança Pública, tenente-coronel Alexson Sueide Mamed, o Secretário Adjunto da Segurança Pública, coronel Gleisson Vitória, o comandante da Polícia Militar, coronel Uzi Pereira Brisola e o Secretário de Estado da Gestão Estratégica e Administração, Segad, Luciano Moreira.

O executivo oferece a equiparação da gratificação de risco de vida de 40% sobre o salário básico e a gratificação de interiorização de 15% (até 100 km da capital) a 35% (acima de 250 km), para todos os órgãos de segurança pública (Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros).

Com a proposta do Governo, o aumento será concedido em duas parcelas: a primeira em janeiro e a segunda em julho de 2006. A proposta pode elevar em quase 30% o salário de agentes de polícia civil, por exemplo.

Os policiais rejeitaram a proposta do Governo do Estado e decidiram pelo movimento grevista. Com isso, o Delegado-Geral determinou aos delegados de Polícia que ficassem de sobreaviso para eventual necessidade. Destacou também que como os policiais da União não aderiram a greve, poderão ser remanejados temporariamente para suprir as necessidades.

Legalmente, 30% do efetivo policial deve continuar trabalhando. Os serviços essenciais como registros de Boletins de Ocorrências, dos Termos Circunstanciados de Ocorrências e de Autos de Prisões em Flagrantes continuarão sendo prestados normalmente. 

"Estaremos com equipes de sobreaviso coordenadas por delegados para atender em caso de necessidade", disse o delegado-geral.

O Secretário de Segurança Pública, tenente-coronel Alexson Mamed avaliou que a reunião com a categoria foi uma demonstração de boa vontade do Governo do Estado no sentido de se estabelecer canal de comunicação com o Sindicato dos Policiais Civis.

"Recebemos uma proposta da categoria e foi dada a contraproposta do Governo. Os policiais decidiram pela greve, mesmo com a postura do Governo em conceder quase 30% de reajuste da gratificação. Como a categoria decidiu pela greve, estão suspensas todas as negociações. O Governo está disposto a negociar, desde que o movimento grevista seja suspenso", disse o secretário de Segurança, que destacou ainda que a Polícia Militar será chamada em caso de extrema necessidade.

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