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Defensores públicos de Roraima ameaçam greve

Inconformados com o tratamento dispensado à categoria pela líder do governo na Assembléia Legislativa, Deputada Marília Pinto (PSDB), que dizem ser discriminatório em relação ao que foi dado aos membros do Poder Judiciário, os defensores públicos de Roraima ameaçam paralisar as atividades nos próximos dias.


Luiz Valério
Colaborador do Fontebrasil
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Inconformados com o tratamento dispensado à categoria pela líder do governo na Assembléia Legislativa, deputada Marília Pinto (PSDB), que dizem ser discriminatório em relação ao que foi dado aos membros do Poder Judiciário, os defensores públicos de Roraima ameaçam paralisar as atividades nos próximos dias. Hoje eles se reúnem em assembléia para deliberar sobre o assunto.

A indignação dos defensores públicos se deu em decorrência da retirada da pauta de ontem, da Assembléia Legislativa, do projeto de lei que reestrutura do Plano de Carlos e Salários Defensoria Pública do Estado de Roraima e cria a carreira de defensor público. O projeto saiu da pauto a pedido da deputada Marília Pinto.

Ontem havia sido acordado entre a Associação dos Defensores Públicos e a liderança do governo na Casa para que fosse retirado do projeto o item que obriga o pagamento, retroativo ao mês de janeiro, do aumento requerido pelos defensores. Uma vez firmado o acordo, ficou certo que o projeto seria votado hoje.

Presentes à galeria da Assembléia, os defensores públicos foram informados de última hora que o projeto fora retirado da pauta e que só será levado à votação na próxima terça-feira, 27. O fato deixou inconformado o presidente da Associação dos Defensores Públicos, Stélio Dener.

Mais inconformada ainda ficou a também diretora da entidade, defensora Terezinha Muniz. Ela disse ao Fontebrasil que o tratamento que está sendo dispensado à Defensoria Pública pela líder do governo está sendo discriminatório.

"A retirada do projeto da pauta de hoje foi uma manobra da deputada Marília junto com o defensor-geral", disparou. "Estamos nos sentindo desprestigiados e desvalorizados, pois, na prática, quem faz justiça para os pobres são os defensores públicos", completou.

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