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Mozarildo lança suspeitas sobre incêndio criminoso na Raposa Serra do Sol

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) considerou "muito suspeito" o incêndio criminoso do Centro de Formação e Cultura Raposa Serra do Sol, ocorrido no último sábado (17), poucos dias antes dos festejos que organizações ligadas à Igreja Católica pretendiam promover para comemorar a demarcação da reserva indígena. Em seu pronunciamento, Mozarildo cita matéria publicada no Fontebrasil.


O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) considerou "muito suspeito" o incêndio criminoso do Centro de Formação e Cultura Raposa Serra do Sol, ocorrido no último sábado (17), poucos dias antes dos festejos que organizações ligadas à Igreja Católica pretendiam promover para comemorar a demarcação da reserva indígena. Crítico da demarcação, o parlamentar fez uma avaliação sobre o episódio que, a princípio, contraria as suspeitas de que o ataque teria sido realizado por opositores da medida, homologada pelo governo federal em abril. Em seu pronunciamento, Mozarildo cita matéria publicada no Fontebrasil.

- O incêndio ocorre, coincidentemente, quatro dias antes dessas comemorações, para as quais foram convidados um bispo que está na Itália e que começou essa confusão [da demarcação], uma senadora italiana, uma rede de televisão européia e o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos - comentou.

O senador também citou matéria do jornalista Amazonas Brasil, que compara o incidente ao incêndio do Reichstag, o edifício do parlamento alemão, em 1933. Segundo o artigo, Adolf Hitler teria mandado queimar o prédio e atribuído o ataque aos comunistas, utilizando-se desse argumento para perseguir esses inimigos políticos. Ao prosseguir com a analogia, o jornalista insinua que o incêndio em Roraima teria sido provocado, na verdade, pelos defensores da demarcação.

Mozarildo destacou que a polêmica envolvendo a reserva Raposa Serra do Sol "se arrastou por 30 anos". E criticou a Igreja Católica, acusando a instituição de "impor na marra" a demarcação. Segundo o senador, os indígenas que moram na região seriam contra a delimitação da reserva de forma contínua. O ministro da Justiça também foi alvo de críticas do parlamentar.

- Márcio Thomaz Bastos, contrariando tudo e todos, usou de falsidades no Supremo Tribunal Federal. Ele fez com que as ações judiciais contra a demarcação fossem derrubadas por meio de um artifício que é errado. O presidente da República homologou a reserva em cima de uma mentira - declarou o senador.

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