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Concursados da Codesaima voltam a cobrar contratação

Um grupo de aproximadamente 30 concursados da Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima) interditou a avenida em frente à Assembléia Legislativa, na Praça do Centro Cívico, cobrando a sua contratação. Eles temem que a companhia seja extinta antes da sua convocação, fazendo com que percam o direito ao emprego.


Luiz Valério
Colaborador do Fontebrasil
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Um grupo de aproximadamente 30 concursados da Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima) interditou a avenida em frente à Assembléia Legislativa, na Praça do Centro Cívico, cobrando a sua contratação. Eles temem que a companhia seja extinta antes da sua convocação, fazendo com que percam o direito ao emprego. Tramita na Assembléia um projeto de autoria do governo, propondo a extinção da Codesaima.

A interdição da avenida em frente à Assembléia com um cordão humano causou um princípio de tumultuo. Os motoristas não concordaram com a manifestação, fizeram buzinaço e trocaram xingamentos com os manifestantes. Condutores de táxi e de ônibus demonstraram impaciência e exigiram a desobstrução da avenida. Poucos minutos depois, uma viatura da polícia militar foi acionada para desobstruir a passagem para carros.

De posse de cartazes com dizeres como "Codesaima e CER posse já" e "O concurso vale ou não?", os manifestantes pretendiam chamar a atenção de deputados e sensibilizar o governador para a expectativa criada com a realização do concurso. Desde que assumiu o governo de Roraima, Ottomar Pinto tem afirmado que a Codesaima está quebrada e que não existe outra alternativa que não a sua extinção.

O líder do manifesto, Leonardo Pantaleão, disse não ser possível "que depois de tanto esforço para passar no concurso público os aprovados agora deixem de ser contatados". "Por isso estamos aqui para sensibilizar o governador no sentido a dar posse para os aprovados da Codesaima e da CER, que passam pelo mesmo problema", disse. O movimento se dissipou me menos de meia hora.  Ele convocou para amanhã pela manhã um panelaço em frente ao Palácio Senador Hélio Campos, sede do governo.

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