- 12 de novembro de 2024
Edersen Lima, Editor
Brasília - É só observar. O traquina dissimula, mente na cara dura nem ligando se as suas estórias - com E, mesmo - colam ou não. Não importa. Todo traquina acredita piamente que é um castro, fausto, ínclito ... um santo.
Todo traquina se diz realizador. Aliás, só ele realiza, ninguém mais. Tudo de bom para uma cidade, para um estado quem trouxe, quem proporcionou foi o traquina. O mal ou dissabor que acontecer, não aconteceu antes porque o traquina tava lá, impedindo, lutando para que não acontecesse. Por isso, até na pindaíba, na injustiça e na afronta o povo deve agradecer ao traquina.
O traquina não erra. Erram seus adversários.
O traquina não comete ilícitos. Se o pegam com a boca na botija é coisa de seus adversários políticos, perseguição, solapadas, denúncias velhas e requentadas e não se fala mais nisso.
O traquina tem grupo de assessores prontos para encarar qualquer parada, qualquer ilícito, qualquer mutretagem... qualquer sacanagem.
Traquina que se preza faz lambança por onde passa e deixa rastros pra desafiar quem lhe pega.
O traquina nunca escolhe o caminho certo, só o mais fácil.
Quando ganha um presente, o traquina, por força do hábito, pega o presente, olha para um lado, olha para o outro e numa agilidade de gato esconde no bolso o que ganhou como se estivesse roubando o próprio presente, por força do hábito.
Todo traquina é caloteiro. Quando político dá calote no eleitor, desvia dinheiro público, não paga cabo eleitoral e trafica influência a torta e a direita.
O traquina ou tem TV, ou tem rádio, ou jornal. O traquina "internacional" tem é os três.
O traquina tem duas mulheres. Por isso é traquina, ora bolas. Faz jus.
E é claro, fora os traquinhas com a matriz, o traquina tem suas traquininhas com a filial que lógico, é mais moderna, alegre, jovial, cútis impecável...
E todo traquina um dia dança. E dança feio.