00:00:00

Chapas no Sinter denunciam presidente e concorrente

A presidente da Comissão Eleitoral, Vivi Fonseca, não foi poupada e está sendo acusada por alguns professores, que preferiram o anonimato, de facilitar para o lado da chapa Dignidade Sempre, encabeçada pelo professor Ornildo.


A presidente da Comissão Eleitoral responsável pelas próximas eleições no
Sinter, professora Vivi Fonseca, em rápida entrevista ontem pela manhã,
garantiu que está realizando todo o processo com muita transparência e
imparcialidade. Apesar disso, o processo é um dos mais acirrados na história
da entidade.
A presidente não foi poupada e está sendo acusada por alguns professores,
que preferiram o anonimato, de facilitar para o lado da chapa Dignidade
Sempre, encabeçada pelo professor Ornildo.
A professora rebateu dizendo que nada disso procede, mas não soube explicar
porque, como presidente da Comissão Eleitoral, acatou a homologação ilegal,
segundo as concorrentes, da chapa de Ornildo.
As concorrentes contestam usando o Artigo 60 do Estatuto do Sinter, que não
permite que membros de outro sindicato, desligados há pelo menos dois anos,
disputem a diretoria da entidade. E por esse motivo, de acordo com eles,
Ornildo não poderia concorrer porque era membro e se desfiliou recentemente
do sindicato dos professores da Escola Técnica Federal de Roraima, atual
Cefet/RR.
Durante a rápida entrevista, à porta da sala da Comissão Eleitoral no
Sinter, Vivi não quis se aprofundar sobre as denúncias. Disse contudo que
naquele momento estaria discutindo o assunto com os membros da Comissão
Eleitoral e que retornaria a ligação posteriormente, o que não fez até o
encerramento da edição.

"Não há impugnação" - Questionada sobre a possível impugnação de duas
chapas, a professora garantiu que tal informação também não procede. "Até o
momento, nenhuma das seis chapas foi impugnada", frisou Vivi.
Outra denúncia que pesa contra a presidente da Comissão Eleitoral. Segundo
membros das chapas, Vivi teria danificado (riscado) documentos do Sinter,
referentes a transação dos precatórios dos professores. Mas ela desmentiu.
"Isso também não procede", negou.
Ao que tudo indica, o clima vai esquentar mais ainda até as próximas
eleições, que acontecerão no dia 13, terça-feira da próxima semana, na
escola Monteiro Lobato, no Centro. Até o momento não se sabe se, mesmo
ilegal, segundo as concorrentes, a chapa de Ornildo continuará na briga pela
diretoria do Sinter.

Últimas Postagens