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ADEUS AO PTB - Frankembergen diz estar magoado com Ottomar

O presidente do PTB-RR, Pastor Frankembergen, disse que está se sentindo rechaçado com a postura do governador Ottomar Pinto de ainda não ter lhe comunicado sobre sua saída do partido para o PSDB.


 

Por Marlen Lima

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Brasília - O deputado federal, Pastor Frankembergen, presidente regional do PTB, disse que está se sentindo rechaçado e magoado com a postura do governador Ottomar Pinto de ainda não ter lhe comunicado sobre sua saída do partido, uma vez que governante está de malas prontas para desembarcar no PSDB.

Frankembergen ainda reclamou em não ter sido chamado para participar das conversas em torno do pleito de 2006. Ottomar sequer lhe comunicou o interesse de deixar o partido pelo qual militou por mais de 20 anos.

"A minha única preocupação é saber se faço parte de um grupo, mas esse grupo não tem o respeito de comunicar, de me chamar para participar de suas decisões. Estou me sentindo ferido, alijado desse processo com Ottomar. É como se eu fosse uma pessoa não grata no meio do grupo", desabafa o Pastor.

Frankembergen questiona se de fato o governador Ottomar Pinto quer o seu apoio, "será que ele tem interesse de que estejamos (o PTB e a Igreja) ao lado dele, ou não?".

Ottomar, assim como já foi noticiado em primeira mão pelo Fonte, confirmou que estará se filiando no PSDB na semana que vem, no dia 13, em Brasília que contará com a presença de ilustres tucanos da esfera nacional do partido que dão todo o aval na entrada do governador em ninho tucano.

 

SEMPRE FIEL

Frankembergen lembra que em nenhum momento abandonou Ottomar quando este lutava nos tribunais superiores para conquistar o governo. "Mesmo sem mandato acompanhei Ottomar. Nunca estive contra ele, e fui o único que sempre esteve ao seu lado. Não fechei com nenhum grupo político e sempre me mantive fiel".

Para o Pastor, o que tem faltado na relação dele com o governador, "é a falta de diálogo, e me sinto ferido por não ter sido convidado para discutir. Não sou de briga e, sim, de harmonia, do bom diálogo. Acho que somos digno de consideração, e isso não tem acontecido".

Em seu desabafo, Frankembergen lembra ainda que a igreja que congrega, "através da minha candidatura sempre esteve ao lado dele, porque eu sempre me mantive fiel ao grupo do brigadeiro".

O Pastor afirma que ainda espera por uma posição do governador, "e espero que isso seja revestido, pois sou um político de primeiro mandato, mas temos consciência do nosso papel e da nossa importância".

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