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Empresa venezuelana realiza os primeiros testes para produção de calcáreo

A industria de calcáreo venezuelana, a AGRÍCOLA FERTICAL, realizou na semana passada as primeiras provas nos equipamentos da unidade de produção, instalada na cidade de Upata, Estado de Bolivar. A capacidade de processamento da nova indústria está estimada em 90 toneladas/ hora, podendo chegar até a 260 toneladas/ hora, dependendo dos resultados das provas que serão realizadas nas próximas semanas.


A industria de calcáreo venezuelana, a AGRÍCOLA FERTICAL, realizou na semana passada as primeiras provas nos equipamentos da unidade de produção, instalada na cidade de Upata, Estado de Bolivar. A capacidade de processamento da nova indústria está estimada em 90 toneladas/ hora, podendo chegar até a 260 toneladas/ hora, dependendo dos resultados das provas que serão realizadas nas próximas semanas. Esta semana, com a assistência de técnicos do Brasil e da Argentina, foram conectados os grupos geradores e realizadas as primeiras provas elétricas nos aquipamentos de moenda. Na próxima semana serão realizados os ajustes técnicos para iniciar as provas de moenda do mineral. A Vertical prevê uma produção anual de 260 mil toneladas, e segundo informações prestadas pelo gerente de produções da Vertical, o engenheiro Carlos Aponte, estima-se que para o final deste mês de agosto sejam processadas as primeiras 15.000 toneladas de dolomita venezuelana. A disponibilidade do mineral nos depósitos da CVG está estimada em mais de seis milhões de toneladas, segundo estudos do plano de escavação entregues pela empresa CVG a Fertical. A qualidade da dolomita foi comprovada segundo análises realizadas por técnicos da CVG, nas quais a garantia é superior a 15% de magnésio (MgO); e se estima que a porcentagem residual de neutralização total seja superior a 80%. As provas que faltam para comprovar tais análises da dolomita, vão ser realizadas no Brasil por um laboratório oficial, com sede em Brasilia/ DF. O calcáreo FERTICAL cumplirá todas as normas de qualidade estabelecidas pela legislação brasileira, segundo o engenheiro Aponte. A empresa venezuelana prevê atender o mercado de Roraima com aproximadamente 50 mil toneladas, ainda este ano, se não houver embargos por parte do governo brasileiro. "Está tudo acertado, porém se houver qualquer problema, a produção será liberada para o mercado siderúrgico de Porto Ordaz, que também está solicitando o calcáreo da Fertical para abastecer o mercado agrícola dos Estados de Monágas, Guárico, Anzoátegui ou mesmo no Estado de Bolívar", disse Aponte. Ele afirma ainda, que a intenção da indústria FERTICAL é atender todos os requisitos legais necessários e fazer ainda, um adequado planejamento de todo o processo, da produção ao depósito do mineral. Os projetos e a engenharia da Indústria Fertical foram desenvolvidos pela empresa paulista Piacentini, e a mesma encontra-se toda montada dentro de um depósito de dolomita, de propriedade da Corporación Venezolana de Guayana- CVG. Apontes informa ainda, que a empresa está planejando fazer no final do mês de agosto um convite formal às autoridades do setor produtivo agrário de Roraima, bem como aos produtores da região para conhecerem a indústria Fertical, instalada na Via El Palmar, distante cerca de 35 KM de Upata, Estado de Bolívar, a aproximadamente 700 km de Boa Vista/ RR. Melhores informações podem ser obtidas via e-mail : [email protected]

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