- 12 de novembro de 2024
Um crime de furto de gado que já vinha ocorrendo há cinco anos no município de Rorainópolis, no Sul do Estado, foi esclarecido pelo diretor do Departamento de Operações Especi-ais, DOE, delegado Jorge Everton Barreto Guimarães. Duas pessoas tiveram as prisões decretadas pela Justiça. Ao assumir o DOE, o delegado Jorge Everton recebeu a incumbência do secretário de Segurança Pública, André Luiz Diniz, de esclarecer os constantes crimes de furto de gado na região de Rorainópolis. O diretor passou dez dias na região com uma equipe de policiais fazendo as investigações. Foram ouvidas 25 pessoas, que apontaram como autoria dos furtos o vaqueiro Fran-cisco Fábio da Silva Souza. Segundo o diretor, as reses eram vendidas ao açougueiro Nilton Caeta-no de Oliveira. O diretor do DOE solicitou a prisão preventiva dos dois envolvidos, que foi decreta-da pelo juiz Breno Coutinho. Durante seu depoimento o acusado Francisco confessou a autoria dos delitos e afir-mou que cometia os crimes a mando de Nilton de Oliveira, que por sua vez nega. Entretanto, segundo o diretor, Nilton de Oliveira não conseguiu explicar algumas si-tuações tipo: porque comprava gado do vaqueiro e não do fazendeiro. Para a Polícia Civil foi apurado que os dois homens vinham agindo na região e já te-riam furtado reses de pelo menos oito fazendas. Todas elas estão localizadas nas proximidades da fazenda do açougueiro Nilton de Oliveira. Ao todo, foram furtados 80 animais na região de Rorai-nópolis. O acusado Francisco foi enquadrado pelo crime de furto qualificado, previsto no ar-tigo 155 parágrafo IV, inciso II e IV e o acusado Nilton foi autuado pelo crime de receptação previs-to no artigo 180 parágrafo 1°do CPB. Os dois foram encaminhados à Cadeia Pública de São Pública de São Luiz do Anauá. "Foi um trabalho cauteloso e tivemos êxito. A comunidade ficou muito satisfeita e a nossa missão foi cumprida", disse o diretor do DOE.