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Diretores do Sinjoper reprovam conduta do presidente da entidade; tesoureiro reclama falta de prestação de contas

Diretores do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Roraima (Sinjoper) discordam do fato do presidente da entidade, Humberto Silva, estar usando um site apócrifo para publicar acusações inverídicas e ofensivas ao editor deste site, jornalista Edersen Lima. As acusações publicadas por Silva afirmam que o editor do Fonte é alvo da operação "Leão Ferido", da Polícia Federal, o que não é verdade.


Luiz Valério
Colaborador do Fontebrasil
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Diretores do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Roraima (Sinjoper) discordam do fato do presidente da entidade, Humberto Silva, estar usando um site apócrifo para publicar acusações inverídicas e ofensivas ao editor deste site, jornalista  Edersen Lima. As acusações publicadas por Silva afirmam que o editor do Fonte é alvo da operação "Leão Ferido", da Polícia Federal, que investiga a sonegação de impostos no país. O primeiro secretário do Sinjoper, Fernando Eder disse que vai provocar a convocação de uma assembléia extraordinária para discutir o assunto internamente.

Conforme declaração fornecida pelo provedor Uze, Silva é o responsável pelo Macuxi.com, pois foi quem registrou o domínio. Em notas publicadas na coluna intitulada "Borduna na cabeça", de muito mau gosto por sinal, o presidente do sindicato, que também assessora a prefeita Teresa Jucá (PPS) e o senador Romero Jucá (PMDB), publicou acusações de sonegação fiscal e fez afirmações que atentam contra a honra do editor do Fontebrasil.

Para Fernando Eder, é preciso que a diretoria da entidade tome uma atitude imediata em relação ao procedimento de Humberto Silva. Ele entende que o Código de Ética dos jornalistas está sendo desrespeitado pelo próprio presidente do sindicato. "Acredito que fica difícil para uma entidade séria como o Sinjoper permanecer numa situação dessas. O sindicato não pode ficar assim. Entendo que se ele (Humberto Silva) quer agir dessa maneira, deve se afastar do sindicato e se dedicar ao site", opinou.

O primeiro-secretário disse ainda que se ficar comprovado que Silva fez uso de documentos falsos para fazer tais acusações, como afirmou Edersen Lima na sua coluna "Opinião formada" de hoje, aí a situação se complica ainda mais, pois a Polícia Federal teria que se pronunciar."Se houver o uso de documentos falsos, a PF terá que tomar uma iniciativa", disse o primeiro-secretário da entidade que congrega os jornalistas. Além de provocar uma assembléia da direção do Sinjoper, Eder disse entender que a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) também deve ser comunicada do episódio que envolve o presidente do Sindicato dos Jornalistas. 

A reportagem buscou ouvir ainda o jornalista Gonzaga de Andrade, vice-presidente do sindicato, a respeito do assunto, mas ele preferiu não se pronunciar. "Prefiro não opinar", justificou. Já o presidente do Conselho de Ética da entidade, Plínio Vicente, afirmou que é preciso uma provocação da parte interessada para que o departamento se pronuncie a respeito. Numa rápida conversa com o Fonte, Plínio Vicente disse "o Conselho não é polícia, apenas analisa os excessos da profissão".  E acrescentou: "tudo é uma questão de estatuto. O que o documento mandar nós faremos".

INSATISFAÇÃO - O sentimento de insatisfação no que diz respeito à administração de Humberto Silva à frente do Sinjoper está aumentando entre os próprios membros da diretoria. O tesoureiro da entidade, Jailton Cordeiro, afirmou ao Fonte que pretende entregar o cargo porque Silva não está prestando contas das receitas do sindicato. ""Desde que assumimos, eu pedi a Humberto Silva uma prestação de contas abrangendo inclusive o mandato anterior e estou esperando até hoje", queixou-se.

Conforme Jailton, o sindicato teria recebido algo em torno de R$ 8 mil reais, referente ao pagamento de mensalidades atrasadas pelos filiados e a prestação de contas desse dinheiro ainda não aconteceu. Antes da eleição da atual diretoria, foi decidido em Assembléia o pagamento de apenas três mensalidades em atraso, sendo que o restante do débito dos devedores seria anistiado. É ao dinheiro do pagamento dessas três mensalidades a que se refere Jailton Cordeiro.

"Infelizmente o sindicato se resume apenas na pessoa do presidente", reclamou. Para o tesoureiro, a entidade não está cumprindo o seu papel de representante e incentivador da categoria. "Desde a posse até hoje não foi realizado sequer um evento para a categoria", disse.

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