NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Corregedoria Geral de Justiça, considerando a matéria veiculada no periódico virtual Fonte Brasil, de 22 de agosto do corrente ano, referente à matéria em apuração pela Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar do Tribunal de Justiça de Roraima, tendo em vista a necessidade de esclarecimento e desvinculação com o que se apura no âmbito nacional, vem a público informar que não se afiguram verdadeiras as informações de que se desviava valor dos vencimentos de qualquer servidor para a prática fraudulenta investigada. Informa ainda que o assunto está e será sempre tratado de forma a buscar a verdade real dos fatos, mediante aplicação de norma legal pertinente, observados os princípios do devido processo legal, tratando o presente caso de processo não público, correndo de forma reservada, motivo pelo qual não serão fornecidas, por ora, informações que possam comprometer o regular andamento do feito.
Por fim esta nota visa esclarecer que a matéria publicada não retrata o que vem sendo apurado, não apresentando qualquer semelhança ou analogia com o fato apurado pela CPMI do mensalão.

NOTA DA REDAÇÃO

O Fontebrasil mantém o que foi divulgado: Um dos envolvidos na fraude na folha de pagamento reconhecida pelo próprio Tribunal de Justiça informou que o esquema consistia em desviar através de descontos embutidos disfarçadamente em percentuais ora no Imposto de Renda, ora no imposto previdenciário, ora em horas extras variando o seu valor.

A fonte, vai mais além em informar que diversas vezes, servidores se dirigiram ou ligaram para o setor para questionar o valor descontado em seus vencimentos.

No mais, como a fraude na folha de pagamento reconhecidamente pelo Tribunal de Justiça ocorreu e o Poder mantém em sigilo a apuração do esquema batizado de "mensalão do TJ", é inteiramente plausível que ele tenha funcionado como este Fontebrasil divulgou. Então, como é que houve fraude na folha de pagamento do TJ?