- 12 de novembro de 2024
DEVEDORES CONFIRMADOS
A auditoria feita pelo Basa sobre a responsabilidade do empréstimo feito ao Frangonorte confirmou ao Fontebrasil que os responsáveis, portanto, devedores do banco são o senador Romero Jucá e o dono da Folha de B. Vista, Getúlio Cruz, que pegaram dinheiro do FNO em dezembro de 1995, não pagaram nenhuma parcela, não aplicaram no negócio como prometeram e ainda apresentaram como garantias do "papagaio" fazendas fantasmas no interior inóspito do Amazonas.
OUTRA HISTÓRIA
A auditoria do Basa foi feita a pedido da Procuradoria da República. Assim sendo, o banco já reiniciou processo de cobrança judicial e de penhora de bens dos devedores, Romero e Getúlio. Ocorre que, já na época em que o banco iniciou a cobrança braba, por volta de 1996, os dois iniciaram processo de transferência de bens patrimoniais como imóveis e cotas em empresas para os filhos, como registram cartórios de Boa Vista e Brasília.
A Folha de B. Vista, por exemplo, deixou de pertencer a Getúlio e passou a ser dos seus quatro filhos em 1997, quando a cobrança do empréstimo ao Frangonorte não tinha mais solução.
Que Romero Jucá e Getúlio Cruz, estão, oficialmente, aplicando calote do Frangonorte já é de conhecimento do Basa e da Justiça. Pagar o "papagaio" é que é outra história.
CONTRÁRIO
O deputado Chico Rodrigues criticou a medida provisória 258 editada pelo governo que dispõe sobre a Administração Tributária Federal. A MP quer transformar a Secretaria da Receita Federal em Super-Receita ou Receita Federal do Brasil. "O governo sem ouvir os setores interessados e sem organização administrativa prévia, vai fundir os fiscos da Previdência Social e da Receita Federal. A medida impõe novas normas de competência, fiscalização e arrecadação. Isso traria graves danos aos contribuintes", afirmou Chico.
De acordo com o parlamentar, a medida põe em risco todo o regime previdenciário, de maneira irresponsável e antidemocrático. Ele afirma ainda que haverá aumento de gastos, desperdício de recursos humanos e materiais, aumento de encargos para os contribuintes e prejuízos para os segurados e trabalhadores. Por isso sua integral rejeição. "No meu entender o governo vai desviar dos cofres do INSS e da União o dinheiro destinado ao pagamento de benefícios", disse Chico.
POSSE
O professor Adjalmo Moreira Abadi tomou posse no cargo de Secretário de Educação na noite desta quarta-feira (17), no salão de reuniões do Palácio Senador Hélio Campos.Numa cerimônia que contou com um grande número de deputados estaduais e de todos os secretários de Estado, o governador Ottomar Pinto fez questão de ressaltar a atuação da professora Ilma de Araújo Xaud que ficou a frente da educação por mais de dez meses.
ELOGIOS
Ottomar destacou Ilma Xaud é uma pessoa da sua mais alta confiança e
reafirmou a responsabilidade com que ela conduziu o processo de educação do Estado. "A professora Ilma é uma pessoa que tem uma competência incontestável e que fez um bom trabalho à frente da educação", afirmou. O governador lembrou que o professor Adjalmo Abadi é uma profissional com capacidade intelectual elevada e que tem uma larga experiência a frente da educação, ressaltando os quatro prêmios nacionais conquistados quando o professor ainda era diretor de escolas.
PROTESTO E LISTINHA
A Acir protestou em reunião contra matéria veiculada neste Fontebrasil sobre reclamações comuns de clientes de empresas da construção civil. A generalização de que "é comum a incompetência" dessas empresas de certo modo foi um exagero no texto, que, por sua vez, deixou pra lá a indelicadeza com que a repórter foi tratada pela gerente da empresa quando na apuração da matéria.
Aproveitando o ensejo, a Acir que tantos serviços tem prestado à sociedade roraimense, está de parabéns, seus associados são empresários sérios e corretos que nunca sonegaram impostos, nunca pagaram funcionários com caixa e que depositam honradamente o Fundo de Garantia de seus empregados, não é?
Uma listinha dos devedores do comércio roraimense ao INSS está aí para provar na internet.
PREPARO
O ex-governador Neudo Campos foi visto fazendo caminha pelas entre-quadras da Asa Sul, em Brasília.
A FAVOR
Os deputados da bancada federal de Roraima reconhecem que o governo foi feliz na sua manobra política para derrubar o aumento do salário mínimo, aprovado pelo Senado, mas caso a votação fosse nominal o voto seria pela aprovação do reajuste.
A FAVOR 2
Dos deputados entrevistados pelo Fonte todos relataram que se fosse uma votação nominal teriam dito sim pelo aumento do salário mínimo para 384,00 reais, assim como foi aprovado pelo Senado, na semana passada.
- Ninguém votou, foi acerto de líderes, mas acho que o salário deveria ser reajustado, apesar de saber do impacto que isso causaria na previdência", salienta Luciano Castro (PL).
RAZÕES
Maria Helena Veronese acompanhou o seu partido pelo aumento do salário. O PPS, o PDT, o PV e PSB foram pelo reajuste salarial. Segundo a deputada, apesar de entender que o aumento do salário mínimo, se aprovado, geraria milhares de desempregos, "votaria a favor do trabalhador".
- O governo federal não prioriza o trabalhador. Esse é o entendimento do deputado Rodolfo Pereira, que também acompanhou o seu partido, o PDT, pelo aumento do salário. Segundo ele, o País teria como assimilar esse reajuste e, "não teria impacto na economia, não acredito nisso"
Chico Rodrigues do PFL teria também votado pelo aumento salarial. "Mas o que vimos foi uma ação truculenta do deputado Inocência Oliveira (PMDB) que presidiu a Sessão, quando rasgou o requerimento que solicitava a votação nominal".
SACOLINHA
Amanhã é sexta-feira, para uns que trotam é dia de "rolar a sacolinha", como diria Tim Tones.