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Mestrinho pede liberação de recursos da Suframa

O senador Gilberto Mestrinho (PMDB-AM) pediu hoje (17) ao ministro Antonio Palocci, da Fazenda, a liberação de R$ 464 milhões do orçamento da Suframa, que estão bloqueados pelo governo federal como parte do contingenciamento para a formação do superávit primário.


Brasília - O senador Gilberto Mestrinho (PMDB-AM) pediu hoje (17) ao ministro Antonio Palocci, da Fazenda, a liberação de R$ 464 milhões do orçamento da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que estão bloqueados pelo governo federal como parte do contingenciamento para a formação do superávit primário. Mestrinho disse que esse bloqueio de recursos orçamentários da Suframa vem ocorrendo nos últimos três anos, o que tem prejudicado as operações financeira da autarquia, principalmente no financiamento de projetos na Amazônia Ocidental.

O senador Gilberto Mestrinho aproveitou a discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) número 59, de autoria do senador Arthur Neto (PSDB), em discussão no Senado Federal,que muda a denominação da Suframa para Pólo Industrial da Amazônia Brasileira, que tem relatório favorável ao senador Álvaro Dias (PDT-PR). Segundo Mestrinho, os recursos bloqueados pelo Ministério da Fazenda criam dificuldades para a operacionalidade da Suframa principalmente na ajuda a municípios da Amazônia Ocidental. "São recursos importantes para o desenvolvimento econômico da região", afirmou Mestrinho.

Superávit

O senador Gilberto Mestrinho fez um rápido relato dos projetos industriais da Zona Franca de Manaus, que, segundo ele, tem experimentado nos últimos anos um aumento substancial nas exportações, podendo exportar somente este ano mais de R$ 2 bilhões. "São números que indicam a performance do setor industrial amazonense, com uma receita que não deixa dúvida quanto à pujança desse modelo de desenvolvimento", disse o senador amazonense.

Ele lembrou que o interior do Amazonas, no caso específico, tem enfrentado graves dificuldades no seu sistema de energia elétrica, devido ao sucateamento das usinas geradoras, "muito velhas e sem reposição de peças". Por isso, ele insistiu na liberação dos recursos contidos pelo Ministério da Fazenda, para permitir que a Suframa volte a investir em projetos econômicos visando o desenvolvimento econômico dos municípios do Amazonas.

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