- 12 de novembro de 2024
Por Marlen Lima
O primeiro secretário da Mesa Diretora, deputado estadual Raul Lima é
categórico. Não fica no PSDB. Partido este que o parlamentar afirma comungar
com o seu ponto de vista ideológico, mas ele revela que tem receio de ter
usa candidatura prejudicada ao final do processo partidário, tendo seu nome
vetado dentro da sigla, correndo assim o risco de ficar sem partido para ser
candidato à reeleição.
Raul Lima diz claramente que não teria medo de disputar as eleições no PSDB,
"que está repleto de políticos e candidatos de renome, como o da própria
deputada Marília Pinto, do deputado Chico Guerra que está indo para lá, de
José Anchieta (Secretário de Obras do Estado, que segundo fontes é candidato
a deputado estadual), que são todos nomes de peso, e não tenho medo de
disputar uma vaga com eles. Sei que o partido estará mais forte e elegerá
muitas pessoas. Mas não fico no partido por achar que posso ser prejudicado
na questão de sair candidato", enfatiza ele.
Raul Lima lembra que, "estou no PSDB desde 1998, e que este foi o primeiro
partido, e sempre comunguei com suas diretrizes políticas. Mas como hoje não
faço parte da bancada do governo, e mesmo depois de ter tentado contribuir
com a administração do governador Ottomar Pinto (PTB), o que não pôde
ocorrer,mês resta seguir para outro partido".
Segundo o deputado, "eu preciso ter segurança, e isso eu não tenho mais no
PSDB. Portanto já estou procurando um outro partido para disputar a
reeleição. Entre os possíveis partidos temos o PSB, PPS e o PMDB".
APÓIA JUCÁ -
Raul Lima disse que apóia o senador Romero Jucá, presidente do PMDB
regional, na disputa ao governo. Para o parlamentar, "estive viajando com
Jucá pelo Interior e o que podemos constatar é que as pessoas que votaram no
Ottomar estão descontentes com o governador,por justamente ele não estar
dando o retorno previsto,a certado, e por não dar apoio a essas lideranças
políticas".
Para tanto, Raul Lima enfatiza que é momento de, "fazer mudanças radicais e
existe essa necessidade gradual de acabar com excessivo assistencialismo e
partir para um projeto de produção, e temos condições para isso, o que
precisa é de um outro tipo de política".