- 12 de novembro de 2024
Senhor Editor,
Tendo em vista a matéria "Começou a campanha eleitoral", da lavra de Luiz Valério, gostaria de esclarecer que em momento algum, durante o seminário de marketing promovido pela Comunicação Social, convoquei os profissionais da minha equipe de trabalho a vestirem a camisa da reeleição do governador Ottomar Pinto.
Manifestei a minha preocupação em divulgar bem o governo, falei da preocupação de dotar a Comunicação Social dos meios necessários à realização de um bom trabalho, de cursos e treinamentos para os nossos técnicos, e observei ser evidente que o profissionalismo, a capacidade técnica, quando o governo é bom, reflete diretamente na imagem do governante. Creio que resida aí a confusão feita pelo senhor Valério, a quem disponibilizo fita com o inteiro teor da minha fala naquele evento.
Observei que nove anos depois de ter deixado a Comunicação Social do governo, continuávamos sem estrutura própria, com profissionais "emprestados" de outras secretarias. Somente agora, com a reforma administrativa, teremos, além do status, estrutura de secretaria, com departamentos efetivamente criados.
Ao contrário da conclusão a que chega o jornalista - de que "o governo ainda não disse a que veio" -, afirmo que o governo trabalha, e muito. Sugiro ao senhor Valério que acompanhe a divulgação diária, feita nos veículos de comunicação locais, para que tenha idéia da grande obra desenvolvida pelo atual governo de Roraima, empenhado em recuperar a malha viária destruída por maus governantes, o investimento que se faz para resgatar a eficiente estrutura de saúde pública que outrora o Estado tivera.
O governo está empenhado em trabalhar, mas ao mesmo tempo tem que pagar a fabulosa dívida - de R$ 400 milhões -, herdada de outras administrações, e recuperar a estrutura que deixaram acabar. E só um administrador competente e sério consegue recolocar Roraima nos trilhos, sem que para isso seja necessário "jogo de cintura" ou "maquiagem", comportamentos próprios daquele a quem o nobre profissional demonstra singular simpatia, em seu texto, ao falar de "naipe" e "experiência política".
O empenho que pedi dos técnicos da Comunicação Social foi para que sejam os melhores profissionais possíveis, sob pena de comprometimento da imagem do governo, nossa ferramenta de trabalho. No mais, desconheço a contratação de qualquer empresa de Manaus para auxiliar alguma difícil tarefa da Comunicação.
Sendo o que havia a tratar, reitero a minha preocupação com o profissionalismo, inclusive na imprensa.
Rui Oliveira Figueiredo
Coordenador de Comunicação Social do governo do Estado