- 12 de novembro de 2024
O deputado Édio Lopes (PMDB), líder da oposição, disse que já solicitou do Ministério Público do Estado ação para que seja averiguado os atos administrativos que Elton Ronelth teria assinado como presidente da Codesaima, "já que ele não pode tomar nenhuma decisão pela empresa, antes de ter o seu nome aprovado pelo legislativo". Édio Lopes disse que Elton terá que responder criminalmente por qualquer ato que tenha assinado como presidente da Codesaima. Segundo o deputado, a Comissão de Ética já expediu a convocação de Ronelth para que compareça à Casa, para dar explicações sobre suas acusações que apontam o líder oposicionista ao governo, como tendo se locupletado com o desvio de verba estadual, oriunda do IPER. "É bom que se diga que a Comissão de Ética tem poderes de convocar qualquer cidadão e ele tem que comparecer para se explicar, ainda mais quando o caso envolve funcionário público". Para Édio Lopes esse tipo de acusação contra a imagem do político, "esse tipo de política não deveria existir mais, mas ainda é muito comum em Roraima, e isso não pode continuar. É muito comum que um político vá a um veículo de comunicação e acuse outro político de atos ilegais, difamando e nada seja feito. Isso tem que acabar. Quem acusa tem que ter provas para fazê-lo". E é nesse sentido, afirma Lopes, "que estou indo afundo nesse processo para que se investigue tudo, pois agora é preciso que o senhor Elton Ronelth venha provar o que tem dito sobre as acusações que tem feito contra mim. O que ele tenta impingir contra mim é um abuso, leviano. Nunca fui ordenador de despesa, e não posso ser responsabilizado pelos 30, 40 dias em que estive à frente da Casa Civil do governo, por erros não são meus", destaca o parlamentar, que afirma estar tranqüilo diante das acusações, "que são feitas por Elton, que agora terá que provar, pois ele não pode ficar é se escondendo por trás de uma sigla partidária, como no caso dos out dors. Que ele assine o que fala, e assuma as conseqüências". Para Édio, o governo estadual não pode achar que tem poderes e, "sair atropelando as coisas, isso tem que acabar. Não pode achar que pode tudo, e não respeitar as leis".