- 12 de novembro de 2024
O deputado federal Almir Sá (PL) acredita que os trabalhos de investigação da CPI dos Correios não atrapalhará em nada o andamento dos trabalhos no legislativo. Para o parlamentar o momento é agora e aproveitar para votar, "de forma rápida", a reforma política, bem como o orçamento impositivo. Almir Sá revela que esteve com o presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP/PE), "no sentido de que ele coloque essas votações em pauta, pois são matérias importantes e não pode deixar que o governo breque, por não ter pulso". O deputado diz ainda que mesmo com a aproximação do recesso parlamentar do meio do ano, para julho, o Congresso não deverá sofrer perdas dos trabalhos. Segundo Sá está tudo sendo acertado para que se tenha a devida celeridade nas avaliação dos projetos e dos trabalhos da CPI. O parlamenta destaca ainda que mesmo que pareça ter pouco tempo para apreciação de matérias, "importantes para o País", como o orçamento impositivo e a reforma política, Sá acredita, "que se não for feito dessa forma o Brasil não anda. Se não fizer assim, nada acontece, o País funciona assim". QUESTÃO CULTURAL - As turbulências políticas que o país vive de momentos em momentos, segundo Sá, ao contrário do que se possa esperar - de que sejam negativas e que possam atrapalhar o país, para o deputado elas acabam sendo benéficas por fazer com que o Congresso atue de forma decisiva, firme. Sá afirma que é necessário que o Congresso vote logo a reforma política para que seja feito um novo processo eleitoral, "e tem essa questão da lista partidária, e isso só beneficia os grandes partidos, os partidos pequenos e de médio porte é que seriam prejudicados, e só ficariam os grandes e sou contra isso". Outro ponto defendido por Sá é que é necessário que se vote urgentemente o orçamento impositivo. Para o deputado isso tem que ser feito rápido, "para acabar com essa moeda de troca que o governo acaba fazendo com as emendas parlamentares. Da forma que está tudo fica muito fragilizado, tem que haver independência parlamentar". Sá afirma que o parlamento não pode ficar a mercê das pressões do governo querendo liberar os recursos quando quer, "e as coisas começam erradas nisso. E isso é um absurdo que se aconteça".