- 12 de novembro de 2024
Depois de várias mudanças na direção do Sinter - Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima, e com a suspeita de irregularidades na venda dos precatórios levou os parlamentares estaduais em abrirem uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para averiguar o que de fato estava ocorrendo. A CPI do Sinter começou a investigar a venda dos precatórios em junho de 2004. E segundo o presidente da Comissão, deputado Airton cascavel (PPS), naquele ano ao final dos trabalhos, chegaria às mesmas conclusões que hoje chegou a Polícia Civil. Ficou comprovado, já naquela época, que uma série de irregularidades teria sido cometida pelo presidente do SINTER, Carlão Vieira, hoje preso. A CPI chamou a atenção e incluíram no relatório informações importantes sobre as obscuras e misteriosas negociações do chamado "Mercado Sujo dos Precatórios". Naquela época foi defendido que o Ministério Público Estadual e Federal (MPE) e (MPF) adotassem medidas como a instauração de inquéritos para a apuração dos fatos praticados pelos membros do Sinter, principalmente por seus diretores-presidentes, procuradores, cedentes e cessionários. Os membros da CPI entenderam que somente com a instauração dos inquéritos, alguns fatos seriam devidamente esclarecidos à sociedade, e principalmente aos professores que vem há anos tentando receber o dinheiro que foi acertado entre os sindicalizados, que assinaram o processo contra a União, em aceno com a diretoria do Sinter. Para tanto, não está sendo nenhuma surpresa para os deputados a prisão de Carlão, já que o relatório elaborado pela CPI apontava a comprovação de atos suspeitos de ilegalidade à frente do Sinter.