- 12 de novembro de 2024
Em se tratando de política, diz o adágio popular, tudo pode acontecer. E seguindo essa tendência, políticos do Estado divergem sobre o Acórdão que foi publicado no Diário da Justiça, que dá ao governador cassado, Flamarion Portela (sem partido) a chance de sonhar em voltar ao comando de Roraima. Essa mistura de êxtase e apreensão tem tomado a política local, desde a semana passada. Ms para alguns políticos não existe nada em que se possa comemorar, e sim, apenas de lamentar por mais uma notícia, no caso do Tribunal Superior Eleitoral, que deixa o governo atual paralisado, assim como aconteceu quando Flamarion Portela estava para ter o seu caso julgado pelo TSE. Na visão do deputado federal Pastor Frankemberg (PTB), todo esse novo processo gera, "querendo ou não uma expectativa em todos. Vejo que Flamarion está agindo dentro do seu direito, que é recorrer da decisão que lhe tirou o mandato. Agora vejo tudo isso com muita preocupação, em relação de como fica o Estado". Para Frankemberg as provas que foram apresentadas no processo no TSE, "foram incontestáveis. E para mim isso que aconteceu foi o mais justo, ou seja, do jeito que ficou decidido me parece o mais correto que é o governo estar nas mãos do governador Ottomar Pinto". Para o Pastor qualquer mudança hoje só traz prejuízos para administração estadual, "e o Estado vem enfrentando dificuldades, desde que Ottomar assumiu muito teve que ser feito para equalizar às contas, os programas, e agora que as coisas começam a ajeitar, tudo pode mudar e isso é ruim". Quem também segue essa mesma opinião é o deputado federal Rodolfo Pereira (PDT), que se encontra no Estado, e segundo ele, não viu e nem soube de nenhuma manifestação em prol de Flamarion ou sentiu por parte do governo atual algum tipo de apreensão pelo o que poderá acontecer na política local. "Não vejo agonia de um Aldo e nem otimismo do outro. Independente de quem governará, o que vejo é que isso em nada ajuda no trabalho de desenvolvimento do Estado", revela Rodolfo, que vai mais além quando afirma que esse novo processo judicial só ajuda a trazer mais insegurança para o Estado, "que não tem uma continuidade na ação de seus programas básicos como educação, saúde, agricultura, entre outros que ficam paralisados". Para Rodolfo essa gangorra que o Estado vive, "que faz Roraima parar, e o que se vê é que tudo fica recomeçando e não temos assim uma política segura, e isso tem prejudicado o Estado que vem sofrendo todas essas alterações políticas que têm acontecido recentemente".