- 12 de novembro de 2024
O líder da oposição, deputado Édio Lopes(PMDB), afirma que os boatos que dão conta de que um novo secretariado estadual já estaria sendo montado e que o grupo político liderado pelo governador cassado Flamarion Portela (sem partido) estaria pregando o terrorismo junto a empresários e no funcionalismo público não procede. Édio Lopes é categórico quando diz que Flamarion Portela, "tem sido bastante comedido em suas colocações, comedido até demais, de certa forma, e ele está tranqüilo. Estive com ele e está bastante sereno pela possibilidade que surge nesse novo momento, portanto não existe nenhuma orientação para agir de forma irresponsável". Porém, Lopes entende que é natural que surja o comentário de que nomes estariam sendo discutidos para assumir um possível novo governo. "Acredito que na cabeça do Flamarion exista um esboço das mudanças, de nomes, pois caso ocorra essa reversão na história política, tudo será feito de forma muito rápida, imediata e deverá ser mudanças no geral, isso é certo". Ainda sobre a boataria, Édio Lopes afirma que não existe por parte de Flamarion nenhuma orientação para que seja discutidos nomes de secretários, ou qualquer ato que venha trazer mais intranqüilidade ao povo de Roraima. "Isto tem partido do próprio governo que tem um perfil de perseguidor". Édio Lopes revela que ao contrário do que alguns políticos têm dito, caso aja mudança na chefia da administração estadual traria prejuízos para o Estado, "não vejo prejuízo algum, pelo contrário. Pois esse governo que está aí não tem meta, não um projeto de desenvolvimento real, e está parado. Portanto, não vejo como possa haver algum atraso, o atual governo está à deriva". Segundo Lopes o que se espera é que com uma possível volta de Flamarion Portela ao comando do governo, "ele possa dar prosseguimento ao projeto de institucionalização do Estado, algo que ele pagou caro por isso, por não ter sido bem compreendido por esse trabalho". Para o líder da oposição, "este governo é que não deu continuidade ao projeto de institucionalizar o Estado, e o que tem feito é o contrário, sendo um governo populista que prima pelo empreguismo sem concurso, o assistencialismo barato, e isso é que não funciona".