Políticos têm que entender o que é on line

Por Marlen Lima

A internet existe há mais de 10 anos e desde sua criação o mundo sofreu uma revolução, sem precedentes. Para alguns podemos dizer que depois da roda, a internet é a maior criação já feita. E nesse sentido o jornalismo on line tem crescido e ganhado espaço, tanto que em certos países, como nos Estados Unidos, já preocupam as empresas de jornais impresso.

No Brasil os grandes jornais têm encarado o crescimento do jornal virtual como um aliado, ora como um concorrente. Para regiões como a nossa, o jornalismo na internet tem sido importante e mais um aliado do leitor que busca na rede mundial o básico, que é estar bem informado.

Na internet tem uma particularidade primordial, o seu objetivo é produzir o maior número de informações no menor prazo possível fazendo com que o navegador on line fique o mais tempo possível naquele canal de informação.

Ou seja, tudo na internet tem que ser feito com máxima celeridade, agora, isso sem esquecer da responsabilidade de se aprofundar, também, ao máximo o que se vai noticiar. A rapidez no jornalismo on line é, sem dúvida, fundamental, mas não se pode corre o risco de se perder a credibilidade, já que o dito popular confirma - a pressa é inimiga da perfeição.

O jornalismo virtual tem sido em mitos momentos, e em Roraima isso já ficou comprovado, que é o único que tem noticiado o que os jornais impressos se negam a informar ao leitor. Daí podemos dizer que tanto os sites como os blogs estão cumprindo este papel.

Sendo assim, o que se vê é que determinados políticos, tanto da esfera estadual, mais em particular, os da esfera federal tem relegado o grau de importância existente hoje neste veículo de comunicação. E isso é sentido quando se faz uma matéria, quando se tenta ouvir os políticos. A demora no retorno tem sido um procedimento comum entre os parlamentares. Isso quando se dão o respeito retornam.

Quando não nos esbarramos nas muralhas chamadas secretárias, assessores também contribuem para que o processo seja dificultado. Para os políticos que têm assessores de imprensa, alguns são fiéis ao básico do jornalismo em assessoria prezando pela rapidez e consideração em dar retorno ao repórter. Mesmo que seja para dizer que o político não tem como atender ou não foi encontrado. Esta resposta é a mais comum, por sinal, o que na verdade isso nem sempre quer dizer que seja realmente a verdade.

Portanto, seria bom que os políticos passassem a colocar para suas secretárias e assessores diretos que em se tratando de jornalismo on line, o retorno rápido é fundamental para a conclusão da matéria. E mais que isso, é que a reportagem virtual tem que ter um tratamento diferenciado, assim como no rádio, o tempo é sempre o primeiro inimigo dos repórteres e editores.

E quem perde com isso é o leitor, este que é o objetivo final, tanto da reportagem em informar como do político em dar satisfação do seu trabalho, já que ele foi eleito para representar, entre outros, o leitor.