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Frankembergen condena pronografia

Para o Pastor Frankembergen os meios de comunicação estão contribuindo para o que ele chama de banalização da violência, "da morte e para a erotização precoce de crianças e adolescentes".


O deputado Pastor Frankemberg (PTB) foi mais uma vez à Tribuna da Câmara para tratar de um assunto que na sua avaliação é um tema infeliz. Para o parlamentar, a pornografia e a motivação para a prática do sexo livre, "praticado de maneira totalmente equivocada têm crescido no Brasil e no mundo".

Ao discursar, Pastor Frankemberg revelou que trataria de um assunto delicado e que deve discutido mais amplamente pela Casa. "Gostaria de fazer discurso sobre a proliferação de programas na televisão que realmente têm trazido transtorno para as famílias. É um assunto que tanta repulsa e indignação me causa. Aliás, não só a mim, mas que aflige todo o mundo, causando indignação a famílias inteiras, deixando consternados pais de família e todos os que lutam pela preservação da moral e dos bons costumes. O assunto que hoje trago a esta tribuna é a proliferação da pornografia pelos meios de comunicação".

Para o Pastor, os meios de comunicação estão contribuindo para o que ele chama de banalização da violência, "da morte e para a erotização precoce de crianças e adolescentes". Segundo o deputado evangélico, programas de TV não estão sofrendo uma censura, "mais severa pelos órgãos responsáveis e o resultado é a exposição de crianças e adolescentes, seres humanos em ainda em formação de caráter, a programas apelativos, que vendem a sexualidade e a violência como coisas naturais, banais".

Segundo o parlamentar, as emissoras de TV escolhem seus programas com o único intuito de manter a audiência e de vender produtos. Frankemberg diz que as emissoras não se preocupam com a repercussão que certos programas podem causar junto ao público jovem, que são muito influenciados, "já que estão em formação intelectual".

Os comerciais, segundo o pastor, são também repercusores da violência e da luxúria. Exploram freqüentemente os sentimentos mais primários, superficiais e banais da população. "Não podemos nos acostumar com esses critérios banais e medíocres dos programas de TV. Não se trata apenas de censura, mas de indignação e de procurar garantir os direitos de crianças de adolescentes. Precisamos de programas que edifiquem as qualidades do ser humano, como a amizade, a generosidade, o amor e a fraternidade", destacou o deputado.

Na opinião de Frankemberg não se pode responsabilizar a população pela programação que entra em cada casa. Para ele, a falta de uma programação mais educativa, e o estado social abaixo do que se deveria ter, a população de baixa renda é que sofre com o que o deputado chama de mazelas sociais, "que para quem não tem com o que e como se divertir sobra só a televisão como lazer, o que se vê são programas imundos, sem qualificação".

Disparaste -

Pastor Frankemberg deu como exemplo dos disparaste vivido pela sociedade brasileira, em especial os mais humildes que o povo gosta e quer uma vida de lazer melhor, uma programação com mais qualificação, com programas de cultura, como o balé, o teatro, a música, o cinema, e todas as belas-artes".

- E uma boa prova do que coloco nesse discurso está no fato ocorrido, no Rio de Janeiro, onde mais de duas mil pessoas ficaram sem ingresso para assistir ao espetáculo "A bela adormecida", no Teatro Municipal. Várias pessoas enfrentaram fila e sol para poderem assistir a peça, cujos ingressos estavam sendo vendidos a R$ 1,00, devido ao programa "Domingo a R$1,00". Por causa da intensa procura pelos ingressos, a presidente da Fundação Teatro Municipal, Helena Severo, estuda a possibilidade de fazer duas sessões dos próximos espetáculos", revela o deputado.

Pastor afirmou que é a favor da livre manifestação do pensamento, "mas não podemos permitir que programas que deterioram as relações familiares, que proliferam a violência, que incentivam a promiscuidade e que cultuam o sexo livre sejam amplamente divulgados, sem nenhuma censura ou recriminação", enfatiza ele, que ressalta ainda que , "hoje, tanto a mãe como o pai trabalham fora de casa, pois as tarefas são divididas e o custo de vida é extremamente alto".

Como evitar que crianças e adolescentes tenham acesso a esse tipo de programação?

O parlamentar defende que para se garantir uma boa formação moral aos filhos, aos jovens deve-se restringir certos programas e comerciais durante o dia, "período em que as crianças estão à mercê dos "aspiradores" dos bons costumes e da boa educação". Ara ele, o sexo, a cada dia, vem sendo mais e mais explorado pela mídia. Canais pagos possuem numerosos programas para o "público adulto".

Frankemberg indaga: onde vamos parar? Para onde estamos caminhando?

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