- 12 de novembro de 2024
Por Marlen Lima Em mais uma reunião entre o Grupo Campo, bancada federal e o governador Ottomar Pinto (PTB) para tratar dos recursos do governo do Japão, que pretende investir U$$ 500 milhões de dólares em projetos agrícolas no País, e deste valor algo em torno de 10% pode ser destinado para Roraima. Mas o Estado só verá este recurso do governo japonês, que virá através do BNDES, se o governo federal conceder o quinhão de terra que Roraima pleiteia, que é algo em torno de três milhões de hectares de área de lavrado, que segundo o governador Ottomar Pinto, "trata-se de uma área que não serve para o programa de colonização do Incra, e são terras de direito do Estado". Para tanto, segundo Ottomar Pinto, ficou acertado que até o final da semana que vem, a União dará uma posição definitiva sobre a questão fundaria, quando a Comissão Mista do governo federal e estadual decidirá se repassa o volume de terras que o Estado quer, ou se prevalecerá o que o governo Lula quer repassar. O que na avaliação do governador não serve para resolver o problema do Estado, e segundo Ottomar Pinto, tanto o governo como a bancada federal estão afinados no intuito de não ceder ao que o governo federal quer repassar, "e sim nos dar as terras que são nossas de direito". Apreensão - O governador afirmou que a bancada federal está afinada com os posicionamentos do Estado, "e com isso, estamos todos empenhados na solução do problema fundiário. E tudo indica que estamos próximos de resolver isso. Queremos logo resolver essa questão", disse Ottomar. Ottomar Pinto revela que a maioria da Comissão Mista que está analisando a questão fundiária, "é a favor do que o Estado tenha de volta as suas terras". Dessa forma, governo estadual e bancada federal estão otimistas com o fechamento desse caso, que segundo os parlamentares, essa posição da União tem contribuído para o atraso do desenvolvimento de Roraima.