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Bancada é contra verticalização partidária

Desta vez tudo indica que os parlamentares de Roraima rezam a mesma cartilha, ou pelo menos os que foram ouvidos pelo Fontebrasil. Sendo assim, dos 11 parlamentares, nove se posicionaram contra a verticalização partidária. Todos foram unânimes em afirmar que são não aceitam essa medida impositiva que força os partidos com candidatos à Presidência da República fiquem obrigados a repetir a mesma aliança nos estados, municípios e no Distrito Federal.


Por Marlen Lima

Desta vez tudo indica que os parlamentares de Roraima rezam a mesma cartilha, ou pelo menos os que foram ouvidos pelo Fontebrasil.

Sendo assim, dos 11 parlamentares, nove se posicionaram contra a verticalização partidária. Todos foram unânimes em afirmar que não aceitam essa medida impositiva que força os partidos com candidatos à Presidência da República fiquem obrigados a repetir a mesma aliança nos estados, municípios e no Distrito Federal.

O assunto veio em pauta porque hoje (02) a Câmara instalou a Comissão Especial que vai estudar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 548/02, que acaba com essa obrigatoriedade nas alianças eleitorais. Quem vai presidir os trabalhos é o deputado Benedito de Lira (PP-AL). Ficou para a próxima semana a eleição dos vice-presidentes e a designação do relator.

Almir Sá (PL) diz que a verticalização é uma atraso para o País. "É um tipo de cerceamento, até unto ao eleitorado". Suely Campos (PP) revela que do jeito que está só complica a vida dos partidos nos Estados, "e algo totalmente incompatível".

Luciano Castro (PL) revela que o País não suporta mais esse tipo de situação partidária, onde se impõe uma posição que afeta diretamente a ação política dos partidos nos Estados, "e como o PSDB é oposição ao PT, e no Estado o PSDB é aliado do governador Ottomar Pinto (PTB)".

Maria Helena (PPS) é contra, apesar de que o seu partido estar a favor da verticalização. Mas essa discussão ela afirma que deixará para discutir mais na frente, "até porque não sabemos se o partido terá mesmo candidato à Presidência da República. Mas não posso ser a favor de algo que até contribui para que os políticos troquem de partido, por causa dessa situação da verticalização, que tira a liberdade dos partidos regionais".


AUTONOMIA - O que a Comissão Especial da Câmara está analisando é a autonomia dos partidos para que suas coligações eleitorais regionais não sejam desconfiguradas pela imposição da lei eleitoral, atualmente vigente. Assim, PSDB, o PTB e o PT em Roraima poderiam fazer aliança, por exemplo, onde um partido poderia lançar candidato único à Presidência, mas sem que isso atrapalhe as coligações com outras legendas.

COMO FUNCOIONA -


Pelas regras da verticalização, definidas em 2002 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os partidos com candidatos à Presidência da República são obrigados a repetir a mesma aliança nos estados, municípios e no Distrito Federal.

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