- 12 de novembro de 2024
Por Marlen Lima Os parlamentares de Roraima, num primeiro momento, estão aprovando a nova versão do governo federal para reforma universitária. Já sobre a criação da Universidade Estadual muitos têm pouca informação do projeto. Os parlamentares destacaram que em relação à reforma universitária pregada pelo governo, tendo como ponto positivo o abatimento das dívidas dos estados e dos municípios junto ao governo federal, além de aumentar o número de cursos noturnos propocionará melhor qualificação na seleção de cotas para alunos. O deputado Pastor Frankemberg (PTB) revela que toda implementação na área do ensino superior é benéfica. Mas o parlamentar salienta que deve existir toda uma preocupação em relação a aplicação dos recursos, no caso da troca do abatimento das dívidas dos estados e municípios pelo investimento no ensino superior, "pois, temos que ter mecanismos certos que favoreçam toda segurança para que essa troca seja feita de forma contundente, para que os recursos cheguem ao seu objetivo final, no caso fortalecer as universidades". Para Frankemberg é preciso que o governo federal não crie nos jovens uma expectativa, "que num primeiro momento é positiva, pelas ações direcionadas em melhorar e qualificar o ensino superior dando mais oportunidades aos alunos carentes, mas que mais tarde tudo isso possa se tornar frustrante, caso não seja realizado o que se espera", salientou o deputado. ÔBA ÔBA - A deputada Maria Helena Veronesse (PPS) acredita que seja importante essa nova medida do governo federal, mas ela salienta que existem alguns pontos que devem ter uma atenção especial. Sobre o projeto da Universidade Estadual, a parlamentar revela que não tem muito conhecimento. Mas ela teme que aconteça com Universidade Estadual o mesmo que vem ocorrendo com a Universidade Federal de Roraima, "quando a mesma tem poucos recursos. Sendo assim, talvez fosse melhor investir no que já existe, para que não se tenha duas universidades passando por apertos". FALTA DE PLANEJAMENTO - Suely Campos revela que não seria um bom começo para a Universidade Estadual nascer dentro de uma estrutura que não foi concebida para aquele tipo de demanda. A deputada se refere ao ISER, já que o governo tem o intuito de usar a estrutura da instituição até que se construa o seu campus universitário. SOMATÓRIA DE FORÇAS - Para Castro, Roraima se tornará daqui uns anos um pólo universitário, já que da criação da Universidade Estadual, se crie também uma vertente só para área rural, "que um setor forte do Estado e que deve ser bem explorado, portanto, devemos ter uma universidade direcionada só para esse campo". O deputado diz que não tem como confundir os investimentos, pois cada universidade terá o seu próprio recurso. Segundo Castro, a Universidade Estadual não vai concorrer com a Universidade Federal, "porque cada uma terá um curso que a outra não terá, ou seja, se não tem enfermagem na UFRR, terá este curso na Universidade Estadual, que terá também curso de odontologia, coisa que não tem na Federal, assim por diante", assegura o deputado.