00:00:00

Ministro tem que explicar contratação de supostos cabos eleitorais

TCU, CGU e agora Procuradoria Geral da República têm o mesmo entendimento e pedem a mesma coisa: O ministro Romero Jucá deu calote no Basa e tem que devolver dinheiro aos cofres do banco. A PGR quer que o Jucá se explique sobre o suposto uso de servidores da Prefeitura como cabos eleitorais de sua campanha em 2002.


Edersen Lima, Editor

Brasília - Esta semana vai ficar para sempre nas memórias do casal Romero e Teresa Jucá, tamanha é a seqüência de contrariedades judiciais aplicadas.TCU, CGU e agora Procuradoria Geral da República têm o mesmo entendimento e pedem a mesma coisa: O ministro Romero Jucá deu calote no Basa e tem que devolver dinheiro aos cofres do banco.

O que mais é preciso para que o presidente Lula se convença de que tem em mãos não apenas um repolho quente, mas uma dor de cabeça digna de uma ressaca daquelas que tão bem conhece?

Como se não bastasse, Fonteles ainda pede para que Romero Jucá se explique sobre a denúncia de que servidores da Prefeitura de Boa Vista foram contratados para, na verdade, trabalharem como seus cabos eleitorais na campanha de 2002, onde foi campeão de votos.

Tem ainda a sua mulher Teresa Jucá, que teve os bens decretados indisponíveis sob acusação de chefiar esquema de desvio de dinheiro público em licitações fraudulentas para serviços de limpeza pública. Romero aparece com quem fez a distribuição para as empresas.

Tudo isso, sem que um político de Roraima tenha usado a tribuna ou procurado a imprensa para denunciar as piruetas do casal. Diferente do caso gafanhotos, onde Romero, em entrevista ao O Estado de S. Paulo, assume que foi quem procurou a Polícia Federal e o MPF para denunciar a gafanhotagem. Pelo visto, é olho por olho e dente por dente. É fato por fato.

Tudo isso numa só semana que ainda nem acabou.

Últimas Postagens