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Suely acusa o Incra de transformar questão fundiária em moeda eleitoral

A deputada Suely Campos acusou Incra de querer transformar a distribuição de lotes rurais em Roraima em moeda eleitoral. "Esse é o principal motivo para o órgão se opor de maneira agressiva ao direito do estado tomar posse das terras que constitucionalmente lhe pertence".


Brasília - A deputada Suely Campos acusou Incra de querer transformar a distribuição de lotes rurais em Roraima em moeda eleitoral. "Esse é o principal motivo para o órgão, através do seu presidente Rolf Hackbart, se opor de maneira agressiva ao direito do estado tomar posse das terras que constitucionalmente lhe pertence".

Ele destacou que irregularidades e desvios de finalidades supostamente cometidas por ex-gestores da Superintendência do Incra, já no governo Lula, foram noticiadas,e enhuma atitude punitiva foi tomada. "As denúncias têm como base o uso da estrutura do Incra em benefício de candidaturas do PT, que aliás, é o partido que indicou os três últimos superintendentes do órgão", informa.

Os projetos de assentamento e distribuição de mudas e de gado para os assentados do Incra em Roraima, são obscuros. Até o momento, depois de 2 anos e meio ainda não se viu resultados. Mas sobram suspeitas de que poucos beneficiados estão ampliando seus rabanhos e obtendo financiamentos antecipados pelo o que ainda nem chegou a plantar.

"Não tenho nenhum receio em apontar o Incra em Roraima como base eleitoral do PT. Mas não posso me calar diante de tamanho disparate, um absurdo de ações corporativistas. Daí, a prepotência do presidente do órgão, se dirigir ao trabalho que a bancada a qual faço parte, com palavras deselegantes, alegando que "a União não tem obrigação de dar nenhuma reparação para o estado de Roraima". Pronto. Rasga-se, então a Constituição, esquece-se que uma unidade da federação tem os mesmos direitos que as demais que legislam sobre suas áreas. E faz-se o que o presidente do Incra, Rolf Hackbart, determina", protestou.

Para Suely, é assim, que as autoridades do governo do PT, vêem Roraima, "como fosse algo perdido no ar e no tempo, sem lenço, sem documento e sem representação".

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