- 19 de novembro de 2024
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O ministro Romero Jucá classificou de "absurda" a afirmação contida em ofício do Banco do Brasil à Controladoria Geral da União de que a transferência da empresa Frangonorte para supostos "testas-de-ferro" seus complicaria a cobrança de dívida. "Em nenhum momento o ministro teve ou tem qualquer tipo de testa-de-ferro", disse Jucá por meio de sua assessoria. Ele diz que sua participação na empresa foi "transparente" e devidamente explicada à Procuradoria Geral da República, a quem cabe decidir sem prazo fixo se abre ou não inquérito por irregularidades na aplicação de recursos públicos. Ontem, Romero Jucá insistiu em que cabe ao ex-sócio e atual dono da Frangonorte, Luiz Carlos Fernandes de Oliveira, responder sobre as garantias apresentadas em 12 de agosto de 1996 -as sete fazendas que se mostraram inexistentes-, assim como pelas dívidas não pagas da empresa não só no Basa como no BB. "Quando fez a venda, o ministro também transferiu as dívidas", declarou a assessoria, embora Jucá ainda lute na Justiça contra o Basa para se livrar da condição de fiador. O ministro disse não ter tomado conhecimento da investigação da CGU, que também cobra apuração de responsabilidade da Empar -Projetos Ltda, autora de um laudo de avaliação dos imóveis dados como garantia.