- 19 de novembro de 2024
Brasília - Tem um professor do curso de Comunicação Social da UFRR que vem ensinando que o Fontebrasil não é um veículo eticamente correto. Não sei se ele utilizou algum outro meio noticioso de Roraima como exemplo a ser seguido pelos alunos. A crítica desse professor não pode ser desprezada. É a sua opinião. E nada mais justo do que respeitar o pensamento das pessoas. Só aconselho que nenhum aluno de Comunicação siga à risca seus conceitos. O motivo pelo qual ele foi dispensado de um canal de TV não é lá muito exemplar. Mexe tanto com falta de ética como desvio de conduta profissional honesta. Mas, repito, as críticas, mesmo de quem cometeu deslizes profissionais não podem ser desprezadas. Aproveitando o ensejo, acredito que o momento é bastante oportuno para que os estudantes de Comunicação Social da UFRR avaliem o mercado profissional que os espera. Analisem como as informações são tratadas pelos jornais, rádios e TVs de Roraima. Como a notícia, o fato é apresentado por tais veículos. Por estarmos repercutindo o que os grandes jornais e redes de TVs estão divulgando a respeito das denúncias de irregularidades públicas que recaem sobre o ministro Romero Jucá, é que fomos julgados pelo ético professor. No nosso entendimento, os maiores interessados nesse caso são os leitores, ouvintes e telespectadores de Roraima. Assim sendo, por que privá-los de informações? Afinal de contas, Romero Jucá faz carreira política aonde? Apesar do conceito de "não ser ético", o Fontebrasil foi o primeiro veículo a informar sobre as investigações da Polícia Federal que desencadeou nas prisões dos gafanhotos. Foi o Fontebrasil que informou passo a passo o processo jurídico-eleitoral que culminou na cassação de Flamarion. Foi o Fontebrasil que em 2003 divulgou o relatório do Basa dando conta do calote do Frangonorte. E na semana passada, foi o primeiro meio de comunicação a anunciar a homologação da Raposa Serra do Sol. Será que agora dá para entender por que tem gente que considera este site "não ético"?