Funcionários da SECD temem risco de contágio de leptospirose

Por Daniella Assunção Funcionários da Secretaria Estadual de Educação estão temendo o contágio de várias doenças, principalmente a leptospirose. Além da água empoçada, ambiente preferido do mosquito transmissor da dengue, o medo é maior devido os ratos estarem alojados no forro. De acordo com uma funcionária que não quis ter seu nome divulgado por temer algum tipo de represália, todo o dia antes da limpeza, é comum ver as fezes e urinas dos ratos. "Quando chegamos para trabalhar, a primeira cena que nos deparamos são as fezes e urina dos ratos por cima das mesas, estantes e pelo chão. É realmente de arrepiar, isso quando nos deparamos com os próprios ratos correndo buscando um lugar para se esconder, é um verdadeiro absurdo termos que conviver com isso, vim de outro estado e nunca vi nada igual" desabafa A melhor saída é a prevenção A doença, transmitida pela urina do rato e que pode levar uma pessoa à morte em poucos dias, é silenciosa, no início, pode ser confundida com um simples resfriado. Ela afeta o coração, rins e fígado. A cura é difícil e não há remédio específico. O número de casos de leptospirose aumenta na época das chuvas. A doença não é transmitida apenas pelos ratos. Cachorros e gatos também são transmissores. Normalmente, a leptospirose tem uma taxa de mortalidade entre 10 e 12% dos pacientes. Não adianta eliminar os ratos se as condições continuam insalubres. Se o lixo permanecer espalhado, os ratos vão continuar se proliferando. É preciso manter os quintais limpos. Secretaria de Educação Segundo a Assessoria de Comunicação da SECD, a desde de janeiro deste ano a Divisão de Administração solicitou ao Departamento de Planejamento e Finanças serviço de detetização, mas até agora nenhum processo de licitação foi iniciado. Enquanto isso os funcionários terão que dividir espaços com os indesejáveis hóspedes.