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Indicação de Romero Jucá não teve aval da bancada do PMDB, diz Simon


O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou nesta sexta-feira que o ministro da Previdência Social, senador Romero Jucá (RR), não foi indicado pela bancada do partido no Senado. "A indicação foi do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), a bancada não foi consultada", afirmou Simon. Já o senador Pedro Simon, além de responsabilizar diretamente Calheiros pela indicação, atribuiu ao governo parte da responsabilidade sobre o caso. "O governo também é responsável, porque mesmo sabendo das denúncias contra ele [Jucá], pois a imprensa as vinha publicando desde dias antes da nomeação, fez a indicação."


ROSE ANE SILVEIRA da Folha de S. Paulo O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou nesta sexta-feira que o ministro da Previdência Social, senador Romero Jucá (RR), não foi indicado pela bancada do partido no Senado. "A indicação foi do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), a bancada não foi consultada", afirmou Simon. De Roma, onde foi acompanhar o enterro do papa João Paulo 2º, Renan Calheiros afirmou, por meio de sua assessoria, que a escolha foi sim da bancada do partido. O presidente do Senado mantém seu apoio à indicação de Jucá e afirma que considera satisfatórias as explicações do ministro. Já o senador Pedro Simon, além de responsabilizar diretamente Calheiros pela indicação, atribuiu ao governo parte da responsabilidade sobre o caso. "O governo também é responsável, porque mesmo sabendo das denúncias contra ele [Jucá], pois a imprensa as vinha publicando desde dias antes da nomeação, fez a indicação." De acordo com reportagens da Folha de S.Paulo publicadas desde a semana passada, Jucá é fiador de um empréstimo do Basa (Banco da Amazônia) à Frangonorte em que foi dado como garantias sete fazendas inexistentes. Na época, 1996, o ministro era um dos sócios da empresa. Leia mais Ação de PT e PFL contra PSDB é uma violência, diz Alckmin Ministro do STF aprova investigação de Meirelles; só plenário pode barrar

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