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Basa diz que pode penhorar outros bens de devedores

A assessoria de comunicação da sede do Basa (Banco da Amazônia) em Belém (PA), procurada ontem, não deu retorno a um pedido de informações sobre o fato de a instituição ter recusado e, logo depois, acolhido o recebimento de fazendas no Amazonas como garantia para um empréstimo bancário de uma empresa pertencente ao ministro Romero Jucá.


Folha de S. Paulo A assessoria de comunicação da sede do Basa (Banco da Amazônia) em Belém (PA), procurada ontem, não deu retorno a um pedido de informações sobre o fato de a instituição ter recusado e, logo depois, acolhido o recebimento de fazendas no Amazonas como garantia para um empréstimo bancário de uma empresa pertencente ao ministro Romero Jucá (Previdência). Em nota enviada à Folha na última segunda-feira, o Basa informou que está tomando medidas para investigar a inexistência das fazendas no Amazonas. Leia a seguir a íntegra da nota divulgada pelo banco: "Antes de tudo, o banco esclarece que a dívida está sendo executada judicialmente. Todos os devedores e co-obrigados foram citados. O processo está em fase de penhora dos demais bens cuja existência não está em dúvida. "A referência sobre a inexistência das sete fazendas dadas como parte das garantias está sendo investigada pelo banco. Há uma certidão de propriedade e agora surge uma certidão na qual se indica que as terras não têm registro imobiliário. "A propósito, o banco designou um agrônomo seu empregado para fazer o respectivo levantamento da área e chegar a uma conclusão definitiva, para então tomar providências cabíveis. "Se constatada a inexistência da área, o banco tomará as providências legais pertinentes. "Caso os bens remanescentes não sejam suficientes para garantir a dívida, o banco poderá penhorar outros que pertençam aos co-obrigados. "Se ficar provado que foram descumpridos pela Empar Projeto Ltda. os normativos concernentes à avaliação, o banco tomará todas a providências legais". (RV)

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