Malária reduziu em 2013
O estado de Roraima conseguiu mais uma vez encerrar o ano com redução no número de casos de malária. Segundo o Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica e Notificação de Casos (Sivep/Malária), foram 8.387 casos confirmados em 2012, contra 8.267 durante o ano passado. O comparativo dos dois últimos anos resultou em 1,4%.
Mesmo com a redução da doença no estado, quatro municípios ainda necessitam de certa vigilância, pois ano passado tiveram aumento considerável. Amajari, Pacaraima, São Luiz do Anauá e Caroebe, juntos, somaram 1.809 casos positivos de malária em 2013. Os dados representaram 21,88% da malária no estado.
Os dados revelaram sobre os 3.766 pacientes atendidos no estado vindos de outros países, como Guiana e Venezuela e até garimpeiros que rodam por todos os lados. Isso representa mais de 45%. A notificação dos pacientes é feita nos municípios fronteiriços e capital. A medicação e tratamento são liberados pelos municípios de fronteiras, bem como Boa Vista.
Para dar seguimento ao controle da malária, o gerente do Núcleo Estadual de Controle da Malária (NECM), Jonas Monteiro, destacou alguns compromissos assumidos na Reunião de Avaliação do Plano de Intensificação da Malária no Estado que ocorreu em novembro último.
Monteiro pontuou sobre a pactuação dos seis primeiros meses de 2014.
Segundo ele, o formulário de preenchimento das metas foi enviado via e-mail aos municípios responderem e entregarem até o dia 10 último. “Somente Caracaraí respondeu e encaminhou o documento ao Núcleo. Para evitar descontinuidade no trabalho de controle, o Núcleo estadual irá preencher os formulários pelos municípios e apresentar na próxima reunião da CIB”, justificou, ressaltando que o parâmetro utilizado será dos municípios com maior índice de infestação do mosquito.
Em agosto do ano passado, foi entregue cerca de 15 mil mosquiteiros contendo inseticida na fibra do tecido a todos os municípios. Agora em 2014, conforme disse o gerente, as ações eram intensificadas. “Veremos se todas as regiões realmente instalaram os mosquiteiros nas casas das pessoas. Caso não tenham feito, cobraremos a atuação efetiva municipal”, argumentou, reiterando que o núcleo também quer saber a avaliação dos usuários e dos gestores com a chegada e uso dos mosquiteiros.
Monteiro conclui dando destaque ao trabalho dos agentes de saúde. “A atuação desses profissionais é muito importante para o controle da malária. As casas são visitadas e borrifadas com inseticida nas paredes, um dos principais meios de combater os mosquitos”, parabenizou.