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Show na fronteira

Reggae e Brega marcam abertura do Fronteira Cultural em Pacaraima.


Rítmos quentes em Pacaraima
 
O primeiro dia do Fronteira Cultural, promovido pelo Serviço Social do Comércio em Roraima (Sesc-RR), no município de Pacaraima, foi marcado pelos ritmos do reggae e do brega. Na tarde desta sexta-feira, 3, no palco montado no Sesc Móvel, em frente ao Centro Comercial Rittler Lucena, artistas de Boa Vista, Pacaraima e da Guiana apresentaram sua arte.
 
O grupo Brega e Chick, de Boa Vista, animou o público com seu ritmo dançante, embalados por um casal de dançarinos fazendo performances no palco.
 
A segunda a se apresentar foi Lionella Edwards, que representou a Guinana  cantando muito reggae, com interpretações antológicas de sucessos de Bob Marley, além de hits atuais de cantores como Amy Wynehouse e John Mayer e composições de seu pai, Mike Edwards (banda Guybras), que a acompanhou no violão.
 
A tarde de apresentações encerrou com o show do cantor local Mutante, que interpretou vários sucessos da música brasileira, de artistas como Raul Seixas, Titãs, entre outros.
 
Neste sábado, 4, a programação do Fronteira Cultural iniciará às 17h, com as atrações, Dança Indígena Parixara (BRA), Grupo de Capoeira Angola Palmares (BRA), show musical com a banda Ice Quero (BRA), Break Dance e Performance Indiana (GUY), Bandas Guy-Bras (BRA), Fine Man(GUY), The Same People (VEN), JamRock (BRA), Alaíde Negão (BRA), Felipe Souljah (BRA) e Elos (BRA), encerrando a programação do evento. 
 
"Optamos por realizar o primeiro dia do evento no centro comercial, como forma de estar mais próximo do nosso público preferencial, os comerciários, e também devido o local ser área de passagem dos turistas que chegam da Venezuela. A programação deste sábado está recheada de atrações e será um marco na integração da cultura entre os três países”, destaca Renato Barbosa, da coordenação do evento.
 
Integração das 3 nações
 
A Mostra Sesc Fronteira Cultural consiste na integração artística de grupos do Brasil, Guiana e Venezuela no município de Pacaraima. O evento se mostra como um espaço de intercâmbio e integração da tríplice fronteira, onde as culturas transitam e se fundam constantemente, em um mosaico artístico. 
 
A relevância da realização de um evento que contempla a pluralidade dos povos fortalece a identidade múltipla fronteiriça, frente ao cenário cultural latino americano.
 
Ao longo de duas edições, a Mostra Sesc Fronteira Cultural atendeu cerca de 9.000 pessoas, entre o público residente de Pacaraima e turistas oriundos da Venezuela, em especial da região da Gran Savana, além do público guianense.

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