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Conflito no Amazonas

Após desaparecimento no Amazonas, sedes da Funai e da Funasa são incendiadas em Humaitá.


Índios podem ter matado 3 homens
 
RIO - Em protesto contra o desaparecimento de três pessoas, vistas pela última vez no último dia 16, na Rodovia Transamazônica, nas proximidades da Terra Indígena Tenharím, moradores dos municípios de Apuí e Humaitá, no Sul do Amazonas, atearam fogo nas sedes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e na Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de Humaitá, na noite desta quarta-feira, segundo o G1. Três veículos e um barco também foram destruídos. Cinco pessoas ficaram feridas, e a situação no local ainda é tensa.
 
Segundo reportagem veiculada nesta quinta-feira pelo Jornal Hoje, da TV Globo, moradores da região responsabilizam índios Tenharím pelo desaparecimento de um servidor público, de um professor e de um gerente de vendas e protesta porque, segundo eles, ainda não foram realizadas busca dentro da reserva indígena.
 
Os índios, por sua vez, estariam revoltados com a morte de um cacique, no início de dezembro, cujo corpo foi encontrado na estrada e, segundo eles, teria sido atropelado. A polícia, porém, afirma que o cacique estava embriagado e que as pessoas desaparecidas não teriam qualquer relação com a morte.
Um dos desaparecidos é Aldeney Ribeiro Salvador, funcionário da Eletrobras Energia. Ele trabalha na Agência da Eletrobras situada no distrito de Santo Antônio de Matupi, em Manicoré, município próximo a Humaitá, a 600 quilômetros de Manaus.
 
O conflito começou na véspera de Natal, quando familiares e amigos dos desaparecidos interditaram a balsa que fazia a travessia do Rio Madeira, no mesmo município. Houve confronto entre policiais militares.(O Globo)

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