00:00:00

Saúde/Eletivas

Cirurgias estão suspensas


As internações para realização de cirurgias eletivas (não urgentes) continuam suspensas no Hospital Geral de Roraima. No último dia 22 de novembro, os procedimentos foram suspensos, e na terça-feira, 26, o atendimento foi normalizado, mas devido a crescente demanda, e para garantir a assistência adequada aos pacientes que dão entrada pela urgência e emergência, a medida foi aplicada. A retomada das eletivas será avisada.
 
Com isso, permanecem somente as cirurgias emergenciais, que envolvem risco de morte dos pacientes, que dão entrada tanto pelo Pronto Socorro Francisco Elesbão (PSFE) quanto pelo Pronto Atendimento Airton Rocha (PAAR). Os pacientes que aguardam por eletivas serão contatados pelo setor de marcação de consulta, sem a necessidade de deslocamento à unidade hospitalar para novo agendamento. Por dia, a média de cirurgias eletivas gira em torno de 25. Os casos mais comuns são ortopédicas e cirurgia geral, como de vesícula e hérnias.
 
O diretor geral interino do HGR, Alysson Lins, explicou que com a alta demanda, especialmente no Grande Trauma, precisa-se garantir a segurança do paciente, principalmente por se tratar de um caso de emergência, que necessita de uma medida imediata para preservar a vida. “Tem risco imediato de morte, então os profissionais precisam tomar uma medida drástica no momento para garantir a vida do paciente”, disse.
 
Segundo o diretor, os pacientes da emergência geralmente são graves, ficam na área vermelha do Grande Trauma até estabilizar, para depois serem levados ao Centro Cirúrgico, à Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) ou para a área amarela até surgir vaga na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Os dois tipos de emergências são traumáticas, como acidente de trânsito, arma branca, arma de fogo, e as clínicas, que envolve Acidente Vascular Cerebral e parada cardíaca.
 
O diretor lembrou que uma das medidas pela Secretaria Estadual de Saúde para resolver o problema de leitos no HGR foi abrir processo para o credenciamento de leitos de retaguarda. Trata-se da contratação de hospitais particulares para complementar o atendimento prestado na unidade, do que diz respeito ao processo de internação clínica dos pacientes.
 
Quanto a demanda, Lins disse que a média diária de pacientes atendidos pelo PAAR e PSFE cresceu quase 20% nos últimos meses, passando de 450 pacientes para 550, principalmente no Trauma. O diretor reforça que todos os casos urgentes serão atendidos, e somente a equipe médica tem a competência técnica de informar qual procedimento deve ser feito no ato da entrada do paciente. “Todos os pacientes que derem entrada com o quadro que exija intervenção cirúrgica imediata serão atendidos dentro da normalidade, com todo o aparato médico, segurança e qualidade”, finalizou.

Últimas Postagens