Exames a partir das 7h de sábado
O Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) realiza entre os dias 23 e 25 de novembro, o décimo primeiro Mutirão de Cateterismo deste ano. Serão 15 pacientes submetidos ao procedimento, e em caso de emergência este número pode aumentar. Os exames serão realizados a partir das 7h de sábado e ocorrem na sala de hemodinâmica do CDI.
Conforme gerente hospitalar do CDI, Gardênia Sousa, após o procedimento o paciente permanece no CDI até receber ser liberado. “Caso não haja condições de ir para casa em segurança, o paciente será encaminhado para a unidade coronária do Pronto Atendimento Airton Rocha, onde vai permanecer durante 24 horas até que possa ser liberado”, frisou.
A estrutura já foi montada para receber os pacientes, com o envolvimento de uma equipe composta por três médicos, entre anestesista e um cardiologista hemodinamicista de Roraima e um de Brasília. O cateterismo cardíaco é um procedimento em que é colocado um cateter (tubo fino, comprido e mole) em uma veia ou artéria, vasos sanguíneos que chegam até o coração, para estudos. Pode ser feito pelo braço direito por dissecção (com um pequeno corte) e pelos punhos ou pelas virilhas por punção.
Gardênia explica que através dele se descobre se o paciente precisa fazer uma cirurgia cardíaca e o grau da obstrução ou se o tratamento poderá ser feito ambulatorial.
Os mutirões de cateterismo e angioplastia são realizados mensalmente. O Centro de Diagnóstico por Imagem foi inaugurado em janeiro de 1994. É a única unidade de saúde do estado que oferece esse serviço na área de atendimento cardíaco com a oferta do cateterismo, por exemplo, para as unidades públicas e privadas, da capital e do interior, além de estrangeiros, vindos da Guiana, Venezuela e do Amazonas.
A unidade realiza outros procedimentos. Até outubro deste ano, foram realizados mais de 2.589 procedimentos entre cateterismo periférico, implantes de marca-passo e troca de marca-passo, estudos eletrofisiológicos da parte cardíaca (estudos do coração, para detectar a anomalia e se pode a anomalia pode ser corrigida com ablação, na própria unidade).