Educação Permanente

Ministério Saúde está selecionando tutores em Roraima.

Por Edersen Lima,
08 de novembro de 2013
em Opinião Formada

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Inscrições até domingo 10

O Ministério da Saúde está selecionando quatro tutores em Roraima para a Especialização em Educação Permanente em Saúde - EPS em Movimento, na modalidade semipresencial. Podem se candidatar, profissionais de nível superior com experiência em: Educação permanente nas redes de saúde; Tutoria presencial ou à distância; e no SUS.

O interessado deve dispor 8 horas semanais para o exercício da tutoria. As inscrições do curso serão online, no formulário próprio disponível no link http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=13057 e podem ser realizadas até dia 10 de novembro.

Conforme Janus Moreira, diretor do Departamento de Educação Permanente, da Secretaria Estadual de Saúde, até o momento apenas um profissional se candidatou a vaga. “ A tutoria se trata de um trabalho acadêmico temporário, no qual o tutor recebe uma bolsa de um valor base de R$ 1.000,00 a 1.500,00 para dar o respaldo ao aluno, inclusive via internet”, explica.

O curso é uma parceria do Ministério da Saúde com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O objetivo é ativar processos de educação permanente em saúde nos territórios, reconhecendo práticas e saberes existentes no cotidiano do trabalho, incentivando assim a produção de novos sentidos no fazer saúde. Trata-se de um curso para formar seis mil especialistas nas 435 regiões de saúde espalhadas pelo País. Em Roraima, serão ofertadas 43 vagas para a especialização.

POLÍTICA NACIONAL

A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), voltada para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores do SUS, é compreendida como uma proposta de ação capaz de contribuir para a necessária transformação dos processos formativos e das práticas pedagógicas e de saúde, abarcando também a organização dos serviços. Constitui-se num trabalho articulado entre o sistema de saúde, em suas esferas de gestão, e as instituições formadoras, com vistas à identificação de problemas cotidianos e à construção de soluções.

Os recursos financeiros deixaram de estar centralizados no Ministério da Saúde e passaram a ser transferidos de forma regular e automática, por meio de repasses do Fundo Nacional de Saúde aos respectivos Fundos Estaduais e Municipais de Saúde, conforme pactuação nas instâncias gestoras do SUS. Destaca-se, também, que o desenvolvimento da função de gestão da educação na saúde é uma responsabilidade tripartite.