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\"Crack é possível vencer\"

\"Crack é possível vencer\"

Comitê discute metas de combate

Por Edersen Lima,
05 de novembro de 2013
em Opinião Formada

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Durante a manhã desta terça-feira, 05, foi realizada a 2ª Reunião do Comitê Gestor Estadual do Programa “Crack é Possível Vencer”, que teve por objetivo traçar novas metas para combater a disseminação do crack e outras drogas no Estado.

O encontro aconteceu na Sala de Reunião da Secretaria de Segurança Pública (SESP), sendo presidida pela diretora do Departamento de Cidadania, delegada Cândida Bentes e contou com a participação do secretário de Justiça e Cidadania, Waney Vieira e representantes da Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde, Secretaria do Trabalho e Bem Estar Social, Polícia Civil e Secretaria Municipal de Segurança Publica. Integrantes do Conselho Estadual Antidrogas (Conead), da Secretaria de Justiça e Cidadania também participaram da reunião.

Segundo a diretora do Departamento de Cidadania, da Secretaria de Segurança Pública, Cândida Bentes, Roraima aderiu ao programa Crack é Possível Vencer no dia 06 agosto deste ano, quando foi criado o Comitê Estadual formado pelas secretarias que envolvam a saúde, segurança e educação.

“O Programa Crack é Possível Vencer é baseado nestes três eixos, que são a prevenção, o cuidado e autoridade. Profissionais do Sistema de Segurança já passaram por um treinamento e agora estamos discutindo as formas de prevenção a serem aplicadas no Estado, por meio desse programa”, disse.

Segundo a diretora, o Comitê Gestor vai elaborar um diagnóstico da situação dos usuários de drogas no Estado, fazer um mapeamento para saber a quantidade. No diagnóstico, pretende-se identificar quais programas estão sendo desenvolvidos por cada Secretaria de Estado e quais deles têm sido positivos e eficazes tanto no quesito prevenção, quanto tratamento, levando as pessoas a se afastarem dos caminhos das drogas.

Cândida Bentes observa que as pessoas dependentes químicas devem ser tratadas pelos mais diversos programas sociais do Governo e não como criminosas.

“Não adianta a pessoa só ser presa, o cidadão usuário tem que ser tratado. Por isso as reuniões serão realizadas mensalmente para traçarmos metas eficientes de trabalho”, disse.

Ela orienta às pessoas que tenham dúvidas ou que precisem de alguma informação sobre o programa Crack é Possível Vencer e programas desenvolvidos para tratamento às drogas, para que mantenham contato com o programa Viva Voz, do Governo Federal que tende pelo número 132.

“A prevenção envolve todas as instituições, a sociedade como um todo. A questão da autoridade envolve o trabalho das polícias, o serviço de inteligência policial, o combate ao tráfico de drogas. Ou seja, é necessário quebrar o núcleo financeiro do tráfico de drogas e, os bens apreendidos devem retornar para atender o cidadão, sendo leiloados e os recursos aplicados em projetos sociais. Não é um trabalho fácil, é uma ação que envolve toda a sociedade”, disse.