De 15, 9 ficam em Boa Vista
Terminado a semana de acolhimento dos 15 médicos estrangeiros do segundo ciclo que chegaram a Roraima no sábado, 26, os profissionais iniciaram o trabalho nos municípios do interior desde sexta-feira (1º). Nesta segunda etapa chegaram seis médicos cubanos, cinco brasileiros, três da Bolívia e um da Venezuela.
Foram destacados três médicos – dois bolivianos e um cubano - para Rorainópolis. Já outros três médicos – um brasileiro e duas médicas cubanas – foram deslocados para Caracaraí.
Segundo Namis Levino, apoiador interfederativo do Ministério da Saúde (MS) em Roraima, nesta segunda-feira, 4, todos os profissionais estrangeiros receberão o Registro do Ministério da Saúde( RMS), documento que comprova a liberação para o exercício da função. “Esse vai ser um momento importante para todos estes profissionais, pois vai ser o aval necessário para que eles possam desempenhar suas funções”, esclareceu Namis.
Os nove médicos restantes irão atuar em Boa Vista, e eles terão ainda mais uma semana, entre os dias 4 e 8 de novembro, para organizar o processo de acomodação residencial. Esse período vai servir também que os médicos possam identificar o ambiente de trabalho onde vão ficar, conhecer as equipes com quem vão atuar e a localização das unidades de saúde, além dos principais pontos de referência de acolhimento na capital.
No dia 11 de novembro, todos os médicos estrangeiros, começarão a atuar, oficialmente, nos municípios. Em Boa Vista, eles atuarão nas Unidades Básicas de Saúde dos bairros Senador Hélio Campos, Cauamé, Alvorada, Caranã, Santa Tereza, Jardim Primavera, Cinturão Verde, Silvio Leite e Jardim Equatorial.
Durante toda a semana passada, foi cumprida uma agenda com diversas atividades, que incluiu palestras e oficinas sobre a estrutura da saúde pública em Roraima, apresentação de dados sobre a política de atenção aos povos indígenas e o funcionamento dos serviços nas comunidades.
NOVOS MÉDICOS
O Programa Mais Médicos foi criado pelo governo federal, e pretende levar mais médicos para as regiões onde há escassez e ausência de profissionais, com a convocação de médicos para atuar na atenção básica de municípios com maior vulnerabilidade e nos Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs).
No primeiro ciclo, foram encaminhados 17 médicos, no segundo ciclo foram disponibilizados mais 21 profissionais.Segundo Namis Levino, ainda em novembro de 2013, novos médicos devem ser disponibilizados pelo Ministério da Saúde, para atender a solicitação feita pelo governo estadual.