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Outubro Rosa

Abraço simbólico encerrará atividades da Campanha Outubro Rosa.


Câncer de mama reduz em RR
 
As atividades da campanha Outubro Rosa se encerram nesta quinta-feira, 31, às 16h30, com o “Abraço Rosa” – um abraço simbólico na Praça do Centro Cívico. A ação é promovida pela Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) por meio da Comissão de Defesa dos Direitos da Família, da Mulher, da Criança, do Adolescente, do Idoso e de Ação Social.
“A ideia é quanto tantas mulheres puderem estar presentes para dar esse abraço simbólico e finalizar esse mês de outubro de uma forma positiva no combate contra o câncer de mama”, disse a deputada estadual Angela Águida Portella (PSC).
 
Na manhã desta quarta-feira, 30, com o apoio dos servidores do Centro Humanitário de Apoio a Mulher (Chame) e a Escola do Legislativo (Escolegis), a parlamentar coordenou uma panfletagem na avenida Jaime Brasil e na Praça do Centro Cívico.
 
“Foi feito o trabalho de prevenção e conscientização. Essa ideia do Outubro Rosa é pra chamar a atenção da população para a importância da prevenção e o diagnóstico precoce do câncer que mais mata as mulheres”, afirmou a deputada.
 
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Dados do Inca mostram que a estimativa de novos casos em 2012, no Brasil, chega a 52.680. As taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados, informa relatórios do instituto.
 
Em Roraima, dados fornecidos pelo Laboratório de Patologia de Roraima (Laperr) sobre câncer de mama revelam que em 2011, 29 casos foram registrados. Em 2012, constam 23 casos da doença. E até o primeiro semestre de 2013, sete novos casos.
 
A parlamentar explica que a prevenção é ainda a solução para redução da doença. Durante o Outubro Rosa, a ALE-RR em parceria com Liga Roraimense de Combate ao Câncer promoveram a capacitação de 50 agentes comunitários de saúde do Programa de Saúde da Família.
 
“Fazer a busca ativa e a conscientização da doença não está na rotina dos agentes. Com a capacitação, esses profissionais poderão fazer o autoexame e, casos percebam alguma alteração, deverão encaminhar essas mulheres para realização do exame de mamografia”, disse.
 
Os fatores de risco que podem contribuir para o surgimento da doença são o alcoolismo, a obesidade e alimentação industrializada, entre outros. Todas as mulheres devem realizar o exame clínico anualmente. A mamografia é necessária sempre que a mulher sentir qualquer alteração na mama, principalmente entre 50 e 69 anos.

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