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BR-174/Mistério

Carros e helicóptero usados em buscas por família desaparecida na BR-174.


Casal e filho sumidos na BR
 
O casal Levy e Gislane, junto com seu filho mais velho Ian, de 6 anos, deram notícias pela última vez na manhã de sexta, avisando que estavam retornando a Manaus. Amigos e familiares da família de manauenses Levy Oliveira Nascimento, Gislaine Santos Mesquisa, e o filho, Ian Levy Nascimento, resolveram realizar um esforço de busca para descobrir o paradeiro dos três que estão desaparecidos desde a última sexta-feira (25).
 
Segundo a irmã de Levy, Suzana Nascimento, na manhã desta segunda-feira (28), um grupo de amigos saiu de Boa Vista, Roraima, de carro pela BR-174, fazendo o mesmo percurso que a família teria feito. Enquanto outro grupo faria o percurso contrário, de Manaus para Boa Vista. Ao menos cinco veículos estão envolvidos.
 
Busca de helicóptero
 
O Coronel da Casa Militar da Polícia Militar do Amazonas, Wilson Martins, foi autorizado a utilizar o helicóptero da corporação para sobrevoar a extensão da BR-174 para auxiliar nas buscas.
 
Desaparecimento
 
Levy, que é representante de uma empresa na região, foi a Boa Vista a trabalho na segunda-feira (21), sozinho a bordo de seu carro, um Honda City de placas NON 9378. A funcionária pública Gislane e Ian foram apenas na quarta-feira (23), de avião, para encontrar o marido e passarem juntos os dias de folga. Ela deixou seu outro filho, um bebê de 10 meses, aos cuidados da sua mãe e de uma babá em Manaus.
 
A família ainda foi de automóvel até as primeiras cidades da Venezuela, onde passearam e fizeram compras. Às 7h54 de sexta eles fizeram o check-out do hotel que estavam em Roraima, o Boa Vista Eco Hotel. Por volta de 8h30, Gislane ligou para sua mãe e disse que seu marido estava trocando os pneus do carro por novos, recém-adquiridos no país vizinho, e que já iam começar a viagem de volta. Ela prometeu retornar a ligação do município de Presidente Figueiredo, já no Amazonas e a 104 quilômetros de Manaus.
 
A última vez que entraram em contato, porém, foi cerca de 10h30, quando enviaram mensagens SMS para amigos e familiares, dizendo que estavam voltando. A previsão é que chegariam em Manaus por volta das 20h. Foi só depois das 21h que a família estranhou o atraso e constatou que algo estava errado.

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