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Deficiência Fisica

Centro de Equoterapia realiza Olimpíadas Paraequestre.


Atividades durante o dia
 
O Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro, localizado no Parque de Exposição Agropecuárias Dandãezinho, no Monte Cristo, realizou durante toda a manhã desta sexta-feira (25) a III Olimpíada Paraequestre. Os alunos competidores participaram de diversas provas a cavalo demonstrando as habilidades desenvolvidas nas aulas durante o ano.
 
Foram disputadas as provas de tambor adaptado e salto. Além dos alunos, o evento reuniu familiares, equipe gestora e profissionais da área. Todos os competidores receberam medalhas e os melhores foram premiados com troféus.
 
O governador José de Anchieta destacou que o trabalho realizado pelo Centro reflete não só na pessoa com deficiência, mas em toda a família. “Isso demostra o respeito que temos por essas pessoas, pois os desafios superados por esses alunos levam alegria aos seus familiares e a melhoria no sua qualidade de vida”, afirmou Anchieta ao anunciar que serão disponibilizados veículos para a unidade para auxiliar no transporte dos alunos que possam dificuldade de acesso ao local.
 
A primeira-dama e secretária da Promoção Humana, Sheridan de Anchieta, destacou que todas as políticas de atenção à pessoa com deficiência são realizadas com o intuito de garantir a inclusão social e o oferecer um tratamento de excelência. “Nossa meta é incluir o Centro na Rede Viva para otimizar os trabalhos e ampliar a estrutura dos serviços”, explicou
Uma vez por semana os alunos matriculados no Centro participam de aulas com duração de 30 minutos. A Equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação.
 
O tratamento é indicado para pacientes com deficiência causadas por paralisia cerebral, acidente vascular encefálico, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, síndrome de Down, deformidade da coluna espinal, dificuldade na aprendizagem ou linguagem, esclerose múltipla, disfunção na integração social, traumatismo cranioencefálico (TCE) e problemas psicológicos.
 
Para Luiza Sousa de Jesus, mãe do jovem de 15 anos com paralisia cerebral, Luan Aires, as aulas no Centro mudou a vida de toda sua família. “Não sei como seria o desenvolvimento do meu filho sem essas aulas. O Luan teve melhoras na coordenação motora e no comportamento e só Deus saberia como seriam as nossas vidas sem esse tratamento”, disse emocionada.
 
Atualmente o Centro de Equoterapia atende 135 alunos e conta com sete cavalos para desenvolver as atividades mantidos pela Polícia Militar de Roraima. Os praticantes também possuem à sua disposição, uma sala de recreação com jogos e atividades lúdicas. A equipe multiprofissional é formada por 30 pessoas, sendo fisioterapeutas, fonoaudiólogos, equitadores, educadores físicos, pedagogos, psicólogos, professores, instrutores de equitação e auxiliar-guia além de 20 servidores administrativos.

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