As políticas de trabalho para encerrar o ano de 2013, na Rede Cegonha, Urgência e Emergência, Psicossocial e também no Contrato Organizativo de Ação Pública da saúde (COAP) são assuntos discutidos na quinta-feira, 23, entre os titulares da Saúde e os Grupos Condutores das Redes de Atenção à Saúde. O encontro que ocorreu no gabinete da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) ainda focou nas novas metas para 2014. Todas as quintas férias acontece a reunião. Está já é o segundo encontro.
Na reunião os gestores de cada programa vão apresentar o trabalho desenvolvido no primeiro semestre de 2013 e avaliar as ações iniciadas no segundo semestre, Além de definir o processo de conclusão das ações em 2013.
Estavam presentes o secretário estadual de Saúde, Alexandre Salomão, o secretário adjunto, Miguel D'Élia, diretores das unidades hospitalares, além dos coordenadores das Redes.
A Rede Cegonha (RC) é um programa federal que aponta um novo modelo de gestão e atenção à saúde da mulher gestante e do recém-nascido até seus dois anos de vida. A implantação visa diminuir os índices de mortalidade materna e infantil.
Em Roraima o processo de implantação da RC, foi iniciado em Junho, com a aprovação de recursos pelo Ministério da Saúde, no valor de R$ 9,3 milhões. Um dos investimentos serão destinados as obras no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth (HMINSN) e Hospital Geral de Roraima (HGR), o que inclui a qualificação de leitos de UTI adulto e neonatal. Além de melhorar a assistência na Atenção Básica nos municípios
Em relação a instalação da Rede de Urgência e Emergência(RUE), o processo de implantação está em pleno avanço. A RUE articula e integra todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência/emergência nos serviços de saúde de forma ágil e oportuna.
Com a RUE o Estado poderá ganhar também salas de estabilização, reforma no Pronto Socorro, ampliação do HGR e de mais leitos de UTIs, a construção de duas UPAS 24h (Unidades de Pronto Atendimento).
Já a implantação da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) no Estado tem sido debatida amplamente pelos gestores estaduais e técnicos do Ministério da Saúde (MS). Os municípios está no processo da construção do Plano de Ação, que prevê a assistência aos dependentes químicos. “Embora o trabalho no Estado esteja bastante adiantado, o plano sela os primeiros passos na implantação”, diz Lidiane Almeida, diretora do departamento de Política da Saúde Mental.
Lidiane mencionou a importância em implementar o Plano de Ação para a Saúde Mental no estado, uma vez que as doenças mentais representam 13% do total de todas as doenças do mundo e são um terço das patologias não transmissíveis. “Há projetos em andamentos como a Casa de Acolhimento, unidades 24 horas, além de Centros de Atenção Psicossocial implantados no interior, e queremos inaugurar mais ainda”, comentou.