A expectativa de vida escolar no Brasil saltou de 10,3 para 14,9 anos, entre 1999 e 2001. O aumento supera a média dos países latinos, que é de 13 anos. Esses dados foram apresentados pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e constam do informe de acompanhamento do programa Educação para Todos.

A expectativa de vida escolar no Brasil saltou de 10,3 para 14,9 anos, entre 1999 e 2001. O aumento supera a média dos países latinos, que é de 13 anos. Esses dados foram apresentados pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e constam do informe de acompanhamento do programa Educação para Todos, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O programa, segundo Mozarildo, é referência mundial no desenvolvimento de políticas nacionais de educação. O principal objetivo é a universalização do ensino até o ano de 2015, disse o senador. Segundo o relatório, o Brasil possui 16 milhões de analfabetos. No mundo inteiro, o analfabetismo alcança 800 milhões de pessoas, entre maiores de 15 anos. No Brasil, ressaltou Mozarildo, o índice de matrículas na pré-escola passou de 53,5% para 67,3%, entre os anos de 1998 e 2001. O informe indica que o número de crianças fora da escola vem caindo em todo o mundo, mas a permanência na sala de aula é ameaçada pelos altos níveis de abandono.