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Boa Vista - As prisões efetuadas por decisão do juiz Hélder Girão Barreto mostraram mais uma vez a eficiência da Polícia Federal em cumpri-las, e mais uma vez, surge o questionamento sobre a maneira inquisitória - prendam e esclareçam - como o inquérito é concluído, pelo menos, em partes. Cabe aqui lembrar que a inquisição partia muitas vezes de suspeitas de que bruxas, hereges e simples doentes mentais tinham pactos com o demônio, com o diabo, com o Cão. E muitas vezes, a inquisição corria solta por pura perseguição pessoal, ranço não desfeito, vingança, inveja, ciúme e às vezes, ainda, só para mostrar quem tinha força. Tudo isso, primeiro prendendo, humilhando, levando a sociedade local a crer nas acusações, para depois condenar. As acusações que recaem sobre o TRE-RR e sobre seu presidente, Mauro Campello, são muito sérias e vergonhosas que colocam em cheque o nome da instituição e por tabela, o Judiciário roraimense. Mas são acusações, não são verdades comprovadas. Se julgarmos antes de ouvirmos os dois lados da notícias, não estaremos muito diferentes dos inquisitores. As prisões só tomaram a dimensão que tomou porque Mauro Campello está a pouco menos de uma semana para assumir a presidência do Tribunal de Justiça de Roraima. Caso as prisões fossem cumpridas a partir da data da decisão, dia 17 de janeiro, a repercussão, com certeza seria outra. O estrago pessoal, a humilhação coletiva e conseqüentemente, a indignação popular sofreriam outro efeito. Se havia motivo além do o que acatar as acusações e prender para depois esclarecer o caso, deu certo. A OAB, na pessoa do seu presidente Antônio Oneildo, já manifestou ser contrária à posse de Campello. O Ministério Público parece que também. O julgamento já está acontecendo. O veredicto de que Mauro Campello assume ou não a presidência, sai na segunda ou terça-feira em decisão interna dos desembargadores. Boa Vista - As prisões efetuadas por decisão do juiz Hélder Girão Barreto mostraram mais uma vez a eficiência da Polícia Federal em cumpri-las, e mais uma vez, surge o questionamento sobre a maneira inquisitória - prendam e esclareçam - como o inquérito é concluído, pelo menos, em partes. Cabe aqui lembrar que a inquisição partia muitas vezes de suspeitas de que bruxas, hereges e simples doentes mentais tinham pactos com o demônio, com o diabo, com o Cão. E muitas vezes, a inquisição corria solta por pura perseguição pessoal, ranço não desfeito, vingança, inveja, ciúme e às vezes, ainda, só para mostrar quem tinha força. Tudo isso, primeiro prendendo, humilhando, levando a sociedade local a crer nas acusações, para depois condenar. As acusações que recaem sobre o TRE-RR e sobre seu presidente, Mauro Campello, são muito sérias e vergonhosas que colocam em cheque o nome da instituição e por tabela, o Judiciário roraimense. Mas são acusações, não são verdades comprovadas. Se julgarmos antes de ouvirmos os dois lados da notícias, não estaremos muito diferentes dos inquisitores. As prisões só tomaram a dimensão que tomou porque Mauro Campello está a pouco menos de uma semana para assumir a presidência do Tribunal de Justiça de Roraima. Caso as prisões fossem cumpridas a partir da data da decisão, dia 17 de janeiro, a repercussão, com certeza seria outra. O estrago pessoal, a humilhação coletiva e conseqüentemente, a indignação popular sofreriam outro efeito. Se havia motivo além do o que acatar as acusações e prender para depois esclarecer o caso, deu certo. A OAB, na pessoa do seu presidente Antônio Oneildo, já manifestou ser contrária à posse de Campello. O Ministério Público parece que também. O julgamento já está acontecendo. O veredicto de que Mauro Campello assume ou não a presidência, sai na segunda ou terça-feira em decisão interna dos desembargadores.
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