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Senso Crítico - Uma vergonha da Justiça ou para a Justiça?
Independente das acusações e da possibilidade de serem reais, a Operação Pretório (de pretor, que na Roma antiga distribuía Justiça) da Polícia Federal joga mais uma vez na lama o nome de Roraima. Assessores diretos do desembargador Mauro Campello, presidente do Tribunal Regional Eleitoral e futuro presidente do Tribunal de Justiça, estão sendo acusados de formação de quadrilha, de usarem para benefício próprio patrimônio do TRE e de tráfico de influência.

Edersen Lima, Editor Boa Vista - Independente das acusações e da possibilidade de serem reais, a Operação Pretório (de pretor, que na Roma antiga distribuía Justiça) da Polícia Federal joga mais uma vez na lama o nome de Roraima. Assessores diretos do desembargador Mauro Campello, presidente do Tribunal Regional Eleitoral e futuro presidente do Tribunal de Justiça, estão sendo acusados de formação de quadrilha, de usarem para benefício próprio patrimônio do TRE e de tráfico de influência. O motivo das prisões ainda não foi esclarecido pela Polícia Federal. Na Justiça Federal, ninguém fala sobre o assunto. O clima é de instabilidade e de meias informações, por exemplo: Corre na cidade o boato de que Mauro Campello também estaria preso em Manaus, junto com a mulher Larissa e a sogra. Enquanto isso, jornais de circulação nacional e TV em rede já se preparam para publicar a nova leva de prisões em Roraima. Conversando com um colega de São Paulo, ouvi o seguinte comentário: "Depois do carnaval a vida parece que voltou ao normal aí com essas prisões". Pode? Se procedem ou não os motivos das prisões, ainda há de se esperar. O problema é que o estrago já foi feito tanto para a instituição da Justiça Eleitoral roraimense, como para seus servidores, a maioria de carreira. Um desembargador terá que prestar esclarecimentos, a mulher e a sogra à Polícia Federal. Uma vergonha da Justiça ou para a Justiça?
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