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Senso Crítico - A cara de Fernando Quintella

"A Justiça Federal não tem nada a declarar". Afirmou o assessor de imprensa Fernando Quintella, escancarando autonomia e objetividade pois nem se deu ao trabalho de consultar um dos juízes da JF sobre a matéria do site. Em menos de 30 segundos a pauta laconicamente se dava por encerrada. Existe assessoria mais moderna que esta?

Edersen Lima, Editor Brasília - Já comentei neste espaço que decisões judiciais aplicadas em Roraima superam em qualidade outras aplicadas no resto do país. O que ainda não tinha tido oportunidade é de elogiar a forma avançada, moderna que algumas assessorias de imprensa atuam com autonomia empregando agilidade e objetividade às reportagens. "A Justiça Federal não tem nada a declarar". Afirmou o assessor de imprensa Fernando Quintella, escancarando autonomia e objetividade pois nem se deu ao trabalho de consultar um dos juízes da JF sobre a matéria do site. Em menos de 30 segundos a pauta laconicamente se dava por encerrada. Existe assessoria mais moderna que esta? O Fontebrasil procurou a Justiça Federal para repercutir o assunto sobre escutas telefônicas em Roraima. Ninguém pode negar o clima de monitoramento que existe no estado. Isso é latente na sociedade. Por outro lado, como cada vez mais juízes aproveitam espaços para esclarecer assuntos de interesse coletivo, o site quis servir de ponte para essa prática que tem se tornado comum na maioria das cidades. Desse modo, já que a Justiça Federal tem sido o órgão autorizador de quebras de sigilos bancários, telefônicos e de autorização de escutas nas mais diversas operações da Polícia Federal, o Fontebrasil apenas quis sabe se havia decisões nesse sentido. Há de se repetir: Muita gente em Roraima vive em estado de alerta, de uma síndrome de vigilância, de invasão de privacidade. Apenas uma pergunta estava pautada para a Justiça Federal roraimense: Nos últimos quatro anos, houve por parte da JF autorização para escutas telefônicas? Só isso. O site não queria saber se, no caso de autorizações de escuta, quem seriam os investigados. Aqui cabe uma informação: Correm pelo país denúncias de que juízes, delegados, políticos e autoridades têm liberado e obtido autorizações de escutas telefônicas movidas por interesses pessoais, mesquinhos. O que acreditamos não ser o caso da Justiça Federal de Roraima. Até porque, o "nada a declarar" de Quintella não nos permite dúvida sobre o assunto, não é? No mais, é bom saber que no século 21, prontas-respostas da década de 60 do século passado não mais vigoram. Que existe objetividade e respeito às reportagens e que em Roraima há uma assessoria de imprensa que espelha bem o que há de mais avançado em termos de autonomia, gentileza, boa educação e sem boçalidade. Uma assessoria que é a cara de Fernando Quintella.
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