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MPF pede liberação de pesquisas com células tronco
O Ministério Público Federal em Taubaté ajuizou Ação Civil Pública para permitir a pesquisa com células tronco que sejam obtidas de embriões humanos produzidos a partir de fertilização in vitro, desde que com o consentimento dos respectivos genitores.

O Ministério Público Federal em Taubaté ajuizou Ação Civil Pública para permitir a pesquisa com células tronco que sejam obtidas de embriões humanos produzidos a partir de fertilização in vitro, desde que com o consentimento dos respectivos genitores. A acão, ajuizada pelo procurador da República João Gilberto Gonçalves Filho contra a União e o Conselho Federal de Medicina, alerta que não há legislação que impeca este tipo de pesquisa. Outro objetivo da ação, é aumentar as chances de cura para pessoas que sofrem de paralisia dos membros, leucemia, entre outras doenças onde o tratamento com células tronco está sendo estudado. Na ação, o procurador diz que os embriões são produzidos para o tratamento de mulheres que têm dificuldade em engravidar. Alguns destes embriões são usados para a fertilização das mulheres, mas "o restante dos embriões inicialmente congelados, hoje em dia, acaba sendo descartado como lixo biológico imprestável". O que se pretende é que este material descartável possa ser usado em pesquisas científicas que irão beneficiar milhares de pessoas portadoras de doenças graves.
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