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Fontebrasil entrevista Teresa Jucá

Percebi que Ana Campos andava muito ocupada para me responder e que Humberto Silva, apesar de ser assessor de Teresa, empregado da TV Caburaí e presidente do Sindicato dos Jornalistas não está com essa bola toda. Iradilson Sampaio com atenções voltadas para o Fórum de São Luís do Anauá, não dava para me atender. E mãe Joana Carranza talvez esteja presa aos espíritos celestes numa forma nova de abdução. Foi quando me lembrei de algo que prometia "mudar" a minha vida.

Edersen Lima, Editor Brasília - Censuras à parte, resolvi entrevistar a prefeita Teresa Jucá. Formulei três perguntinhas básicas, daquelas que a sociedade boa-vistense se pergunta, mas que só ela poderia responder. Sabia de antemão que a missão não seria fácil. A prefeita é muito ocupada e nem sempre está na cidade. Munido de entusiasmo e com as questões na ponta da língua liguei para Humberto Silva. Ele é assessor de Teresa e empregado na TV Caburaí. Como também é presidente do Sindicato dos Jornalistas, pensei que ele facilitaria "os tramites". Ledo engano. Atencioso, Humberto Silva, sugeriu que eu procurasse a Comunicação Social, mas propriamente a chefa, Ana Maria Campos Foi o que fiz. Liguei para a Comunicação Social. A empolgação era a mesma ou talvez até maior. Na primeira ligação atendeu uma moça chamada Marta. Muito educada, ela informou que Ana Campos ainda não havia chegado e anotou o meu número e o meu interesse em entrevistar a prefeita. Eram 8:30 horas, horário BV. Como é bom ser bem atendido. Às 11:00, liguei novamente para Ana Campos. Aí um servidor que prefiro omitir o seu nome informou que a assessora ainda não havia chegado e que seu horário de entrada no serviço era "geralmente, depois das onze". Tudo bem. "A gente retorna à tarde", respondi. Às 14:30, nova ligação, novo não. Marta, a educada secretária da manhã demorou mais de um minuto para informar que Ana Campos não estava, "ou melhor, saiu para o almoço". Nossa! Como se trabalha na Comunicação Social! Chega-se depois das onze e já às duas estão de almoço. Nova ligação e novo não. Dessa vez às 16:30h. Ana Campos não estava mas os recados sobre o pedido de entrevista estavam anotados e seriam repassados a ela, garantiu Marta. Três dias passaram e nada. Liguei para o vice-prefeito Iradilson Sampaio. Deixei recados e nada. Mas a determinação de cumprir a minha pauta continuava a mesma. Lembrei de alguém que poderia me ajudar. Afinal, ela praticamente opera milagres e exerce grande influência sobre Teresa e a sua administração. Liguei para Mãe Joana Carranza, no telefone 340 3140, aqui de Brasília. Atendeu a secretária eletrônica. Liguei outras vezes e deixei três recados para que ela intercedesse sobre a entrevista. "Mãe" não me respondeu. Percebi que Ana Campos andava muito ocupada para me responder e que Humberto, apesar de ser assessor de Teresa, empregado da TV Caburaí e presidente do Sindicato dos Jornalistas não está com essa bola toda. Iradilson Sampaio com atenções voltadas para o Fórum de São Luís do Anauá, não dava para me atender. E mãe Joana talvez esteja presa aos astros e espíritos celestes numa forma nova de abdução. Foi quando me lembrei de algo que prometia "mudar" a minha vida. Lembrei que havia comprado no Rio, no ano passado, o "Extraordinário e Ordinário Manual do Repórter Investigaitor", editado pelas Organizações Tabajara. O livro promete em apenas cinco lições mudar a nossa vida para melhor. Nesse caso, a nossa de jornalista. Menos de 24 horas depois, dando uma de repórter-investigativo já estava eu ligando para o celular direto de Teresa Jucá: 9112 8400. Atendeu uma tal de "Mileide" ou "Maleide", não entendi bem o nome. Mas poderia jurar que a voz era da própria Teresa: EU: Alô, por favor, a prefeita Teresa Jucá? "MILEIDE" OU "MALEIDE": Quem gostaria? EU: Edersen Lima, do Fontebrasil. Eu gostaria de entrevistar a prefeita. "MILEIDE" OU "MALEIDE": ... Quem? EU: Edersen Lima, do Fontebrasil. Quero entrevistar a prefeita. Ela pode falar? "MILEIDE" OU "MALEIDE":.. Ela está ocupada no momento. Você já procurou a assessora dela, Ana Campos? EU: Já. Passei três dias tentando falar com ela e ela não me atendeu nem para dizer sim ou não sobre a entrevista. Quem está falando? "MILEIDE" OU "MALEIDE": Mileide (que pode ser Maleide). Mas... como é o seu nome, mesmo? EU: Edersen Lima. "MILEIDE" OU "MALEIDE": Está bem, eu vou anotar o seu número.. EU: É este que aparece no bina do seu telefone. Vou aguardar então. "MILEIDE" OU "MALEIDE": Está bem. Eu entro em contato com você. EU: Obrigado. "MILEIDE" OU "MALEIDE": Não há de quê. Dois dias depois descobri que o nome é Lineide, mas a voz era outra, muito diferente do primeiro telefonema. Dessa vez, houve a informação de que a prefeita havia repassado à Ana Campos para agendar a entrevista. Como o retorno de Teresa ou de qualquer uma das suas assessoras não veio, resolvi publicar parte da entrevista que não ocorreu, acrescentando uma pergunta. Como é só um lado da entrevista, ficou faltando as respostas (outra parte da entrevista) de Teresa. EU: Prefeita, a senhora prefere morar em Brasília ou em Boa Vista? TERESA: EU: Por que a senhora montou um negócio em um shopping de Recife e nenhum negócio em Boa Vista? TERESA: EU: Todos os seus assessores contratados em Brasília dão expediente como todo servidor público tem a obrigação de dar? TERESA: EU: Para encerrar. Quem dá as cartas, quem manda na TV Caburaí? TERESA: EU: Obrigado, prefeita. TERESA:
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